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Fiat deve subir fatia na Chrysler para mais de 51% antes de IPO

Uma fusão entre Fiat e Chrysler é planejada para reduzir custos e melhorar a integração, embora não exista um prazo e uma combinação não deva acontecer este ano

Chrysler 300: empresa começará a produção comercial do motor "FIRE" (Scott Olson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 17h08.

São Paulo - A Fiat SpA deve ampliar sua participação na Chrysler Group LLC para mais de 51 por cento antes de fazer uma oferta inicial de ações da montadora americana, enquanto tenta comprar as ações por um preço menor.

“É possível” que a Fiat compre mais ações da Chrysler, disse Sergio Marchionne, presidente das duas companhias, a jornalistas hoje em Turim, cidade-sede da montadora italiana. “Quanto mais esperarmos, mais caro ficará” para comprar as ações que estão em poder do Tesouro americano, disse ele.

A Fiat elevou sua participação na Chrysler para 46 por cento ontem após a montadora americana pagar US$ 7,6 bilhões em empréstimos feitos pelos governos dos EUA e Canadá. O presidente, usando um broche com a palavra “pago” em seu tradicional suéter azul, disse que a Fiat irá consolidar os resultados da Chrysler a partir de 1 de junho. A Fiat espera receber uma participação adicional de 5 por cento no quarto trimestre, em troca do desenvolvimento de um modelo mais eficiente em termos de consumo para a Chrysler.

As ações da Fiat chegaram a subir até 3,4 por cento, para 7,14 euros na bolsa de Milão, e eram negociadas a 7,08 euros, em alta de 2,5 por cento, às 10:35, colocando o valor de mercado da companhia em 8,7 bilhões de euros (US$ 12 bilhões).

“Marchionne está sendo mais rápido na integração com a Chrysler, e isso também é uma boa notícia para as ações”, disse Wolfram Mrowetz, presidente do conselho de administração da Alisei SIM em Milão, que administra 200 milhões de euros em ativos que incluem papéis da Fiat. “Marchionne é forte na administração dos aspectos financeiros, agora ele precisa se concentrar em produtos e na reconquista de mercado na Europa.”

Opções

Uma fusão entre Fiat e Chrysler é planejada para reduzir custos e melhorar a integração, embora não exista um prazo e uma combinação não deva acontecer este ano, disse Marchionne. O executivo está preparando a venda de ações da Chrysler no mercado no final deste ano ou em 2012, dependendo das condições do mercado e das necessidades de caixa.

A Fiat tem opções de aumentar sua participação na Chrysler para mais de 70 por cento, disse a montadora Americana este mês em comunicado enviado à autoridade reguladora do mercado dos EUA. Essas opções incluem o direito de comprar as ações remanescentes em poder do Tesouro Americano num prazo de 12 meses após o pagamento da dívida com o governo.

O governo dos EUA agora detém 6,6 por cento da Chrysler, as autoridades canadenses possuem 1,7 por cento e o fundo de pensão administrado pelo United Auto Workers tem 45,7 por cento, disse Eileen Wunderlich, porta-voz da Chrysler, por e-mail.

A Fiat também tem a opção de comprar 40 por cento da participação original do UAW, disse a Chrysler. A opção pode ser exercida de 1 de julho de 2012 até 31 de dezembro de 2016, em fatias de 8 por cento a cada período de seis meses, segundo o comunicado.

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São Paulo - A Fiat SpA deve ampliar sua participação na Chrysler Group LLC para mais de 51 por cento antes de fazer uma oferta inicial de ações da montadora americana, enquanto tenta comprar as ações por um preço menor.

“É possível” que a Fiat compre mais ações da Chrysler, disse Sergio Marchionne, presidente das duas companhias, a jornalistas hoje em Turim, cidade-sede da montadora italiana. “Quanto mais esperarmos, mais caro ficará” para comprar as ações que estão em poder do Tesouro americano, disse ele.

A Fiat elevou sua participação na Chrysler para 46 por cento ontem após a montadora americana pagar US$ 7,6 bilhões em empréstimos feitos pelos governos dos EUA e Canadá. O presidente, usando um broche com a palavra “pago” em seu tradicional suéter azul, disse que a Fiat irá consolidar os resultados da Chrysler a partir de 1 de junho. A Fiat espera receber uma participação adicional de 5 por cento no quarto trimestre, em troca do desenvolvimento de um modelo mais eficiente em termos de consumo para a Chrysler.

As ações da Fiat chegaram a subir até 3,4 por cento, para 7,14 euros na bolsa de Milão, e eram negociadas a 7,08 euros, em alta de 2,5 por cento, às 10:35, colocando o valor de mercado da companhia em 8,7 bilhões de euros (US$ 12 bilhões).

“Marchionne está sendo mais rápido na integração com a Chrysler, e isso também é uma boa notícia para as ações”, disse Wolfram Mrowetz, presidente do conselho de administração da Alisei SIM em Milão, que administra 200 milhões de euros em ativos que incluem papéis da Fiat. “Marchionne é forte na administração dos aspectos financeiros, agora ele precisa se concentrar em produtos e na reconquista de mercado na Europa.”

Opções

Uma fusão entre Fiat e Chrysler é planejada para reduzir custos e melhorar a integração, embora não exista um prazo e uma combinação não deva acontecer este ano, disse Marchionne. O executivo está preparando a venda de ações da Chrysler no mercado no final deste ano ou em 2012, dependendo das condições do mercado e das necessidades de caixa.

A Fiat tem opções de aumentar sua participação na Chrysler para mais de 70 por cento, disse a montadora Americana este mês em comunicado enviado à autoridade reguladora do mercado dos EUA. Essas opções incluem o direito de comprar as ações remanescentes em poder do Tesouro Americano num prazo de 12 meses após o pagamento da dívida com o governo.

O governo dos EUA agora detém 6,6 por cento da Chrysler, as autoridades canadenses possuem 1,7 por cento e o fundo de pensão administrado pelo United Auto Workers tem 45,7 por cento, disse Eileen Wunderlich, porta-voz da Chrysler, por e-mail.

A Fiat também tem a opção de comprar 40 por cento da participação original do UAW, disse a Chrysler. A opção pode ser exercida de 1 de julho de 2012 até 31 de dezembro de 2016, em fatias de 8 por cento a cada período de seis meses, segundo o comunicado.

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