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IABr nega acusações de tentar barrar importações de aço

A entidade, que representa empresas como Gerdau, ArcelorMittal e Votorantim Siderurgia, negou acusações feitas por entidade de importadores de aço


	Produção de aço: "O que o Aço Brasil fez foi solicitar aos poderes constituídos que se averiguasse a qualidade dos vergalhões importados"
 (Feng Li/Getty Images)

Produção de aço: "O que o Aço Brasil fez foi solicitar aos poderes constituídos que se averiguasse a qualidade dos vergalhões importados" (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 15h18.

São Paulo - O Instituto Aço Brasil, que representa as usinas siderúrgicas instaladas no país, negou acusações de que tenha agido para barrar a concorrência ao abrir uma série de processos na justiça contra a importação de vergalhões.

A entidade, que representa empresas como Gerdau, ArcelorMittal e Votorantim Siderurgia, negou acusações feitas por entidade de importadores de aço que resultou em abertura de um processo administrativo contra o IABr pelo órgão de defesa da concorrência no país, Cade.

"O que o Aço Brasil fez foi solicitar aos poderes constituídos que se averiguasse a qualidade dos vergalhões importados, de acordo com os mesmos procedimentos a que são submetidos os vergalhões produzidos no país", afirmou o IABr em comunicado à imprensa.

"Carecem, portanto, de fundamento as alegações colocadas pela Abrifa junto ao Cade de que o Aço Brasil quer impedir as importações", acrescentou a entidade, em referência à entidade que pediu abertura de processo de averigação.

Representantes da Abrifa não puderam ser contatados para comentar o assunto.

No processo aberto junto ao Cade, a entidade afirma que o IABr abriu 40 ações judiciais contra importações de vergalhões, usando mecanismo conhecido como "Sham Litigation", em que o executor da estratégia não baseada em preços cria dificuldades à livre concorrência ao limitar ou impedir acesso de novas empresas ao mercado.

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