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Hydro vê possibilidade de retomar produção da Alunorte a partir de outubro

A empresa norueguesa informou que testou diferentes cenários, e que a retomada poderia ocorrer até meados de 2019

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A Alunorte está operando com metade de sua capacidade, depois que admitiu ter feito despejos não licenciados de água não tratada em rios e floresta amazônica (Ricardo Moraes/Reuters)

A Alunorte está operando com metade de sua capacidade, depois que admitiu ter feito despejos não licenciados de água não tratada em rios e floresta amazônica (Ricardo Moraes/Reuters)

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Ole Petter Skonnord e Gwladys Fouche, da Reuters

Publicado em 24 de julho de 2018 às, 15h08.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às, 15h09.

Oslo - A produtora norueguesa de alumínio Norsk Hydro afirmou que o momento de retomar a produção total da refinaria de bauxita Alunorte no Brasil permanece incerto, com a possibilidade de isso ocorrer entre outubro deste ano e meados de 2019.

As autoridades brasileiras ordenaram à Hydro, em fevereiro, que cortasse a produção da Alunorte, a maior refinaria de alumina do mundo. O movimento provocou cortes na planta de alumínio da Albras e uma disputa dos clientes por suprimentos.

A Alunorte, que tem uma capacidade de produção de cerca de 6,3 milhões de toneladas de alumina por ano, está operando com metade de sua capacidade, depois que admitiu ter feito despejos não licenciados de água não tratada em rios e floresta amazônica durante chuvas severas em fevereiro.

"O processo para resolver a situação no Brasil é desafiador e demorou mais que o esperado", disse o diretor-presidente, Svein Richard Brandtzaeg. "O momento para retomar a produção total permanece incerto."

A Hydro informou que testou diferentes cenários para quando poderia reiniciar a produção total na Alunorte, dizendo que isso poderia ocorrer no início de outubro de 2018 ou até meados de 2019, no máximo.

Somado aos desafios enfrentados pela Hydro, a empresa disse que estava sendo afetada por sanções internacionais contra a grande produtora de alumínio russa Rusal, com a qual negocia e, em menor medida, também por tarifas norte-americanas sobre as importações de alumínio.

Todos esses fatores alteraram a visão da Hydro sobre o mercado para este ano, disse.

"Vemos o mercado global de alumínio primário em um déficit mais forte em 2018", disse a Hydro, acrescentando que no primeiro trimestre "o mercado estava caminhando para um déficit".

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