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Huawei pede a tribunal que considere lei dos EUA inconstitucional

Empresa é a maior fabricante mundial de equipamentos para redes; Casa Branca a acusa de ameaçar a segurança cibernética internacional

Huawei: empresa está lutando para manter acesso a grandes mercados para a próxima geração de telecomunicações (VCG/VCG/Getty Images)

Huawei: empresa está lutando para manter acesso a grandes mercados para a próxima geração de telecomunicações (VCG/VCG/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2019 às 06h50.

Última atualização em 29 de maio de 2019 às 06h53.

Pequim - A gigante de tecnologia chinesa Huawei apresentou uma moção na Justiça americana nesta quarta-feira (29), questionando a constitucionalidade de uma lei que limita suas vendas de equipamentos de telecomunicações, no lance mais recente de seu atual confronto com o governo dos Estados Unidos.

O diretor jurídico da Huawei, Song Liuping, disse em coletiva de imprensa que solicitou a um tribunal nos EUA que julgue se é constitucional ou não uma decisão de Washington de invocar um dispositivo que impede o governo americano e seus fornecedores de utilizarem equipamentos da empresa chinesa.

Maior fabricante mundial de equipamentos para redes, a Huawei está lutando para manter acesso a grandes mercados para a próxima geração de telecomunicações, num momento em que a Casa Branca a acusa de ameaçar a segurança cibernética internacional.

Os EUA e a China estão envolvidos numa disputa comercial desde julho do ano passado, quando o presidente americano, Donald Trump, acusou Pequim de forçar empresas americanas a transferir tecnologia e, ao mesmo tempo, de oferecer subsídios injustos a companhias chinesas. Desde então, os dois países impuseram tarifas adicionais a bilhões de dólares em produtos um do outro.

A mais recente rodada de discussões bilaterais, ocorrida neste mês, terminou sem um acordo que desse fim à rixa comercial sino-americana.

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