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HSBC vai ampliar time de investimento em 15% para liderar em IPO

Banco planeja ampliar equipe para aumentar sua participação no mercado de assessoria para aberturas de capital

O HSBC vê o mercado de operações de capitais aquecido no país (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 13h34.

São Paulo - O HSBC Bank Brasil SA planeja aumentar a equipe de profissionais na área de banco de investimento no Brasil em 15 por cento e reforçar o time focado em operações de renda variável. O objetivo das contratações é subir no ranking local de assessoria de instituições financeiras para aberturas de capital e emissões de ações.

O executivo chefe do Global Banking do HSBC no Brasil, Marcelo Marangon, disse em entrevista em São Paulo no dia 2 de fevereiro que planeja alcançar com a área de ações o mesmo resultado obtido nas operações de dívida. A equipe sob comando do executivo, passou de 46 pessoas em 2008, quando ele assumiu o cargo, para 61 contratados no fim de 2010. O plano agora é elevar esse quadro para 70 profissionais até dezembro.

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“Vemos um cenário aquecido para operações no mercado de capitais por três motivos. As empresas brasileiras estão se internacionalizando e, por isso, precisam de recursos. Em segundo lugar, existe um processo de consolidação e, em terceiro lugar, também está acontecendo expansão orgânica, o que pede operações de project financing”, disse Marangon, que chegou ao HSBC depois de passar pelo Citibank. “Temos uma posição relevante em dívida, agora queremos fazer o mesmo com ações.”

De acordo com dados da Bloomberg, em 2007 o HSBC foi o 13º colocado na lista dos líderes na coordenação de ofertas de dívida doméstica, com apenas duas operações. Já no ano passado, o banco terminou o mesmo ranking na 7ª posição, com 13 negócios.
Depois que assumiu a unidade de global banking HSBC no País, Marangon juntou sob um mesmo guarda-chuva as áreas de investment banking, corporate banking e corporate financing. A estratégia ajudou a instituição subir no ranking de dívida, disse ele.

Entre janeiro e fevereiro, pelo menos 12 companhias pretendem vender ações na bolsa brasileira. As que já divulgaram cronogramas e faixas de preços somam R$ 7,02 bilhões e superam o recorde de 2007. Nos dois primeiros meses daquele ano, nove empresas venderam R$ 6,8 bilhões em ações. Ao longo de 2007, foram realizadas 76 ofertas, o melhor ano em número de operações, segundo dados do website da bolsa.

De acordo com Marangon, os setores em que o HSBC é mais forte para assessorar as empresas dispostas a buscar recursos no mercado de capitais são aqueles que têm escala global. Entre elas estão os setores de química, metais e mineradoras e petróleo e gás.

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