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HPE vende divisão de software em acordo de US$ 8,8 bilhões

Os ativos serão destacados da empresa e depois fundidos aos da britânica Micro Focus

HPE: ficaram de fora do negócio os softwares de gestão de data centers empresa (Divulgação/Hewlett Packard Enterprise)

Luísa Melo

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 15h08.

São Paulo - A Hewlett Packard Enterprise ( HPE ) confirmou que vai se desfazer dos ativos de software que não fazem parte de seu negócio principal. Eles serão destacados da empresa e depois fundidos à britânica Micro Focus, em uma transação de 8,8 bilhões de dólares (cerca de 27,9 bilhões de reais).

O movimento é o último da companhia para enxugar sua operação. Em novembro do ano passado, ela protagonizou a maior cisão da história ao separar as atividades de serviços e equipamentos corporativos (que ficou com a HPE) das de computadores e impressoras para o consumidor final (que ficou com a HP).

Ao fim do acordo, os acionistas da HPE terão 50,1% das ações da Micro Focus, fatia avaliada em aproximadamente 6,3 bilhões de reais. O restante, 2,5 bilhões de dólares, será pago em dinheiro antes do término da fusão .

A transação, que ainda depende de aprovações regulatórias, deve ser concluída no segundo semestre do ano fiscal de 2017.

Toda a unidade de software da HPE entrou no negócio, como os serviços de ADM (Application Delivery Management), de big data, segurança corporativa, governança e gestão da informação e também administração de TI, incluindo o Autonomy – grupo britânico adquirido há cinco anos por 11 bilhões de dólares com objetivo de dar mais competitividade à empresa no ramo corporativo.

Ficaram de fora os softwares de gerenciamento de data center, que ficam debaixo de outras divisões da corporação.

"Estamos dando um passo importante para alcançar nossa visão de criar uma companhia que crescerá mais rápido, terá margens maiores e um fluxo de caixa mais forte e estará melhor posicionada para os clientes e para o futuro", disse em nota a presidente da HPE, Meg Whitman.

Novos rumos

A Hewlett Packard Enterprise anunciou também que pretende firmar uma parceria com a Linux para usar o sistema operacional SUSE em soluções de nuvem híbrida para empresas.

A nova HPE deve gerar receitas anuais de 28 bilhões de reais e visa conquistar a liderança no mercado de soluções híbridas de TI.

Os serviços de tecnologia terão 22.000 profissionais dedicados e devem representar 25% da receita da companhia após a cisão.

"Serviços e softwares continuarão a ser peças-chave para possibilitar o avanço da nossa estratégia", disse Whitman. "A HPE estará reforçada nas capacidades de software que potencializam e diferenciam nossas soluções de infraestrutura e são críticos em um ambiente de nuvem".

Do outro lado, a empresa combinada com a Micro Focus deve gerar faturamento anual de 4,5 bilhões de dólares. Ela quer ter alcance global com produtos que abrangem TI, operações, segurança, gestão da informação, análise de big data, nuvem e open source.

A empresa terá cerca de 4.000 vendedores pelo mundo e espera melhorar a margem dos ativos de software da HPE em 20 pontos percentuais no terceiro ano após a conclusão do acordo.

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São Paulo - A Hewlett Packard Enterprise ( HPE ) confirmou que vai se desfazer dos ativos de software que não fazem parte de seu negócio principal. Eles serão destacados da empresa e depois fundidos à britânica Micro Focus, em uma transação de 8,8 bilhões de dólares (cerca de 27,9 bilhões de reais).

O movimento é o último da companhia para enxugar sua operação. Em novembro do ano passado, ela protagonizou a maior cisão da história ao separar as atividades de serviços e equipamentos corporativos (que ficou com a HPE) das de computadores e impressoras para o consumidor final (que ficou com a HP).

Ao fim do acordo, os acionistas da HPE terão 50,1% das ações da Micro Focus, fatia avaliada em aproximadamente 6,3 bilhões de reais. O restante, 2,5 bilhões de dólares, será pago em dinheiro antes do término da fusão .

A transação, que ainda depende de aprovações regulatórias, deve ser concluída no segundo semestre do ano fiscal de 2017.

Toda a unidade de software da HPE entrou no negócio, como os serviços de ADM (Application Delivery Management), de big data, segurança corporativa, governança e gestão da informação e também administração de TI, incluindo o Autonomy – grupo britânico adquirido há cinco anos por 11 bilhões de dólares com objetivo de dar mais competitividade à empresa no ramo corporativo.

Ficaram de fora os softwares de gerenciamento de data center, que ficam debaixo de outras divisões da corporação.

"Estamos dando um passo importante para alcançar nossa visão de criar uma companhia que crescerá mais rápido, terá margens maiores e um fluxo de caixa mais forte e estará melhor posicionada para os clientes e para o futuro", disse em nota a presidente da HPE, Meg Whitman.

Novos rumos

A Hewlett Packard Enterprise anunciou também que pretende firmar uma parceria com a Linux para usar o sistema operacional SUSE em soluções de nuvem híbrida para empresas.

A nova HPE deve gerar receitas anuais de 28 bilhões de reais e visa conquistar a liderança no mercado de soluções híbridas de TI.

Os serviços de tecnologia terão 22.000 profissionais dedicados e devem representar 25% da receita da companhia após a cisão.

"Serviços e softwares continuarão a ser peças-chave para possibilitar o avanço da nossa estratégia", disse Whitman. "A HPE estará reforçada nas capacidades de software que potencializam e diferenciam nossas soluções de infraestrutura e são críticos em um ambiente de nuvem".

Do outro lado, a empresa combinada com a Micro Focus deve gerar faturamento anual de 4,5 bilhões de dólares. Ela quer ter alcance global com produtos que abrangem TI, operações, segurança, gestão da informação, análise de big data, nuvem e open source.

A empresa terá cerca de 4.000 vendedores pelo mundo e espera melhorar a margem dos ativos de software da HPE em 20 pontos percentuais no terceiro ano após a conclusão do acordo.

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