Herdeira do Bradesco amarga derrota na justiça e perde chance de subir na Forbes
Lia Maria Aguiar lutava para ter acesso a um lote de ações do banco, vendido pelo pai ao banqueiro Antônio Carlos de Almeida Braga
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2012 às 13h45.
São Paulo - Por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Lia Maria Aguiar, herdeira do fundador do Bradesco , Amador Aguiar, não deve pular algumas posições à frente na lista de bilionários brasileiros da Forbes. Na última terça, o STJ rejeitou o pedido de anulação de um negócio feito pelo banqueiro há quase 30 anos, responsável por transferir um gordo lote de ações do banco a entidades controladoras.
Os papéis foram cedidos a Antônio Carlos de Almeida Braga em 1983, em troca da incorporação da Atlântica Seguros ao Bradesco. Braga revendeu sua participação cinco anos depois. Hoje, as ações pertencem à Fundação Bradesco, à Cidade de Deus e à Nova Cidade de Deus. Em 2003, Lia Maria Aguiar e sua irmã Lina Maria Aguiar entraram com um processo para reverter a transação. A justificativa é que as ações eram parte de sua herança.
Depois de amargar derrota em primeira e segunda instância, Lina jogou a toalha. Lia permaneceu na briga. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, seu advogado disse que ela ainda irá recorrer.
Hoje, Lia está na 34ª posição na lista dos bilionários brasileiros, com um patrimônio avaliado em 1,1 bilhão de dólares. Sua irmã aparece no 32º lugar, com 1,4 bilhão de dólares. A riqueza das duas tampouco veio fácil: filhas adotivas, elas tiveram que lutar na Justiça para terem direito à herança, depois de não serem incluídas no testamento de Amador Aguiar. O banqueiro destinou todos os bens à segunda esposa, Cleide de Lourdes Campaner Aguiar.
São Paulo - Por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Lia Maria Aguiar, herdeira do fundador do Bradesco , Amador Aguiar, não deve pular algumas posições à frente na lista de bilionários brasileiros da Forbes. Na última terça, o STJ rejeitou o pedido de anulação de um negócio feito pelo banqueiro há quase 30 anos, responsável por transferir um gordo lote de ações do banco a entidades controladoras.
Os papéis foram cedidos a Antônio Carlos de Almeida Braga em 1983, em troca da incorporação da Atlântica Seguros ao Bradesco. Braga revendeu sua participação cinco anos depois. Hoje, as ações pertencem à Fundação Bradesco, à Cidade de Deus e à Nova Cidade de Deus. Em 2003, Lia Maria Aguiar e sua irmã Lina Maria Aguiar entraram com um processo para reverter a transação. A justificativa é que as ações eram parte de sua herança.
Depois de amargar derrota em primeira e segunda instância, Lina jogou a toalha. Lia permaneceu na briga. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, seu advogado disse que ela ainda irá recorrer.
Hoje, Lia está na 34ª posição na lista dos bilionários brasileiros, com um patrimônio avaliado em 1,1 bilhão de dólares. Sua irmã aparece no 32º lugar, com 1,4 bilhão de dólares. A riqueza das duas tampouco veio fácil: filhas adotivas, elas tiveram que lutar na Justiça para terem direito à herança, depois de não serem incluídas no testamento de Amador Aguiar. O banqueiro destinou todos os bens à segunda esposa, Cleide de Lourdes Campaner Aguiar.