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Carro compartilhado em apps dará bônus às empresas em SP

Corridas compartilhadas vão render descontos para empresas de aplicativos de transporte, como Uber e Cabify


	Viagem compartilhada: cada quilômetro rodado com um passageiro a mais contará como um quilômetro negativo no limite total das empresas
 (monkeybusinessimages / Thinkstock)

Viagem compartilhada: cada quilômetro rodado com um passageiro a mais contará como um quilômetro negativo no limite total das empresas (monkeybusinessimages / Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 08h35.

São Paulo - Resolução publicada na terça-feira, 14, pela Prefeitura para viagens feitas em aplicativos de transporte, como o Uber e o Cabify, liberou um "bônus" para incentivar o compartilhamento de um mesmo carro por passageiros diferentes.

Cada quilômetro percorrido em viagens assim vai descontar 1 km do limite que as empresas têm para operar.

Por exemplo: se a viagem é feita por passageiro em uma viagem comum, a cada quilômetro percorrido, é descontado 1 km do limite de quilometragem estabelecido pela Prefeitura.

Mas, se a viagem é feita pelo sistema de compartilhamento (quando um passageiro aceita dividir o carro com um desconhecido, que fará trajeto parecido), o quilômetro percorrido, na verdade, equivale a "- 1 km" da cota da empresa.

Se há duas pessoas no carro, menos 2, e assim sucessivamente, até o limite de quatro pessoas no mesmo carro.

A medida serve para estimular o compartilhamento de carros, como ocorre no serviço UberPOOL. A regra, segundo a resolução do recém-criado Comitê Municipal do Uso do Viário (CMUV), estabelece, entretanto, que as empresas terão de pagar outorga à Prefeitura mesmo por esses quilômetros negativos. A proposta é que cada km de viagem custe R$ 0,10 às empresas.

Os limites de quilometragem são a forma que a Prefeitura definiu para tentar equilibrar o uso do viário. Inicialmente, as empresas poderão rodar 27 milhões de quilômetros por mês - o equivalente ao que rodam 5 mil táxis.

Se o comitê perceber que a medida está provocando saturação do viário, ou seja, se o trânsito da cidade piorar, a ideia é que esse limite seja reduzido.

Por outro lado, se mostrar que há redução do trânsito, como acreditam técnicos da Prefeitura e representantes das empresas, por causa do compartilhamento de viagens, o limite de quilômetros poderá aumentar. Outra medida é reduzir ou aumentar o valor do km.

A Prefeitura deve determinar também benefícios para aumentar a circulação desses veículos em regiões mais carentes de transporte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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