Negócios

Grupo Odebrecht pretende investir R$53 bi de 2014 a 2016

Montante é 51,4% maior em relação ao triênio anterior, quando o executivo estima que foram investidos aproximadamente R$ 35 bilhões

Obras no empreendimento Parque da Cidade, de desenvolvimento da Odebrecht, em São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)

Obras no empreendimento Parque da Cidade, de desenvolvimento da Odebrecht, em São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 20h24.

Rio de Janeiro - O grupo Odebrecht pretende investir 53 bilhões de reais de 2014 a 2016, afirmou nesta quarta-feira o presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Júnior.

O montante é 51,4 por cento maior em relação ao triênio anterior, quando o executivo estima que foram investidos aproximadamente 35 bilhões de reais.

O incremento entre um triênio e outro se deve ao aumento do portfólio da empresa nos últimos anos, disse o executivo.

"Subiu porque nos últimos (anos) contratamos muita coisa", disse ele a jornalistas em evento de premiação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).

O presidente da Odebrecht Infraestrutura acrescentou que a empresa está analisando a particpação em eventuais novos leilões de infraestrutura previstos para este ano.

O executivo não detalhou quais projetos estariam no radar do grupo, mas afirmou que em 2014 a empresa vai priorizar projetos que tenham sinergia com sua carteira atual.

"Vamos buscar sinergia para consolidar. Já estamos com 19 concessões, isso é uma quantidade razoável para ser gerida", afirmou.

Outra prioridade em 2014 será dar continuidade a projetos assumidos recentemente como o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, BR 163, no Mato Grosso, e extensão do metrô de São Paulo.

"Nosso foco é estruturar equipes para mobilizar de forma arrumada e entrar nos projetos em velocidade de cruzeiro", afirmou. "Tenho uma equipe analisando os novos leilões e o que pode interessar para completar a nossa carteira", adicionou.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasEstratégiagestao-de-negociosInvestimentos de empresasNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Negócios

Empreendedorismo feminino cresce com a digitalização no Brasil

Quanto aumentou a fortuna dos 10 homens mais ricos do mundo desde 2000?

Esta marca brasileira faturou R$ 40 milhões com produtos para fumantes

Esse bilionário limpava carpetes e ganhava 3 dólares por dia – hoje sua empresa vale US$ 2,7bi