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Grupo de trabalho do governo retoma discussões sobre a Oi às 17h

A ministra-chefe da AGU, Grace Mendonça, é a líder do grupo que busca uma solução para a empresa, em recuperação judicial desde junho

Oi: a empresa deve R$ 65 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões ao governo (Sergio Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de novembro de 2017 às 16h18.

Brasília - A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira, 6, que o grupo de trabalho de governo sobre a Oi deve retomar as discussões por volta das 17h desta segunda-feira.

A reunião do grupo começou às 10h30 desta manhã e foi interrompida às 12h30.

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A ministra-chefe da AGU, Grace Mendonça, é a líder do grupo que busca uma solução para a empresa, em recuperação judicial desde junho. A Oi deve R$ 65 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões ao governo.

Participam do grupo integrantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dos ministérios da Fazenda e de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e dos bancos oficiais, como Caixa, Banco do Brasil e BNDES.

A agenda da ministra nesta segunda-feira está concentrada nas questões da tele. Às 9h30, ela recebeu o presidente da companhia, Marco Schroeder, e às 10h30, o presidente da Anatel, Juarez Quadros.

Às 15h, a ministra recebeu o presidente do Conselho de Administração da Oi, Luis Palha, também presidente da Pharol (ex-Portugal Telecom).

Ainda nesta tarde, a Anatel deve anunciar a emissão de uma medida cautelar para impedir a diretoria estatutária da Oi de assinar o PSA (Plan Support Agreement), que consiste em uma nova versão do contrato de suporte ao plano de recuperação judicial da empresa.

Segundo o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou, a medida é uma resposta às manobras feitas pelo Conselho de Administração da Oi na última sexta-feira.

Como o conselho não tinha apoio da diretoria para assinar esse adendo, a maioria dos membros, influenciada pelo empresário Nelson Tanure, nomeou dois novos diretores estatutários ligados ao executivo. Basta a assinatura de dois diretores para que o plano seja assinado.

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