Grupo de pilotos da Ryanair quer inquérito sobre segurança
Empresa irlandesa rejeitou uma pesquisa nesta segunda-feira dizendo que foi "fabricada" por dirigentes sindicais
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 14h53.
Dublin - Pilotos da maior empresa aérea de baixo custo da Europa, a Ryanair , se sentiram inibidos em relatar preocupações de segurança e querem que reguladores estabeleçam o impacto sobre a segurança de suas práticas de trabalho, disse um grupo de pilotos que buscam representação sindical.
A empresa irlandesa, que ajudou a criar um serviço de baixa tarifa com cobranças adicionais para tudo, desde o check-in no aeroporto até carregar malas de mão, rejeitou uma pesquisa nesta segunda-feira dizendo que foi "fabricada" por dirigentes sindicais.
O Grupo de Pilotos da Ryanair, o qual a empresa não reconhece, disse que pesquisou mais de 1.000 pilotos, um terço do total da empresa, e que 94 por cento quer que reguladores conduzam um inquérito.
A pesquisa também informou que 89 por cento não consideram que a empresa tenha uma cultura de segurança aberta e transparente e dois terços não se sentiam confortáveis em informar problemas por meio de um sistema interno de relatórios.
A Ryanair disse que ao grupo falta "qualquer independência, objetividade ou confiança" e que a pesquisa fazia parte de uma campanha fracassada de 25 anos para ganhar reconhecimento sindical na Ryanair.
A empresa ressaltou que não teve uma fatalidade de passageiro ou tripulante em seus 29 anos de operações e que encoraja os tripulantes a reportar qualquer problema de segurança em seu sistema online e confidencial.
O presidente do grupo de pilotos, Evert van Zwol, que não é piloto na Ryanair mas até recentemente era presidente da Associação Holandesa de Pilotos Aéreos, disse que três quartos dos pilotos da empresa são contratados por meio de agências e quase a metade deles possuem contratos que não oferecem garantias de trabalho.
O sindicato da Associação Irlandesa de Pilotos Aéreos disse que esses contratos estão entre os que têm as piores condições na indústria.
Isso poderia significar que os pilotos podem evitam falar, por exemplo, se o avião levava combustível suficiente, ou optar por voar quando está doente, disse Van Zwol.
Embora não houvesse nenhuma prova de que este era o caso, as preocupações justificam um inquérito independente para estabelecer se havia algum motivo para preocupações de segurança, disse ele.
O grupo informou que entregou os resultados da pesquisa à Ryanair e à Autoridade Irlandesa de Aviação.
Dublin - Pilotos da maior empresa aérea de baixo custo da Europa, a Ryanair , se sentiram inibidos em relatar preocupações de segurança e querem que reguladores estabeleçam o impacto sobre a segurança de suas práticas de trabalho, disse um grupo de pilotos que buscam representação sindical.
A empresa irlandesa, que ajudou a criar um serviço de baixa tarifa com cobranças adicionais para tudo, desde o check-in no aeroporto até carregar malas de mão, rejeitou uma pesquisa nesta segunda-feira dizendo que foi "fabricada" por dirigentes sindicais.
O Grupo de Pilotos da Ryanair, o qual a empresa não reconhece, disse que pesquisou mais de 1.000 pilotos, um terço do total da empresa, e que 94 por cento quer que reguladores conduzam um inquérito.
A pesquisa também informou que 89 por cento não consideram que a empresa tenha uma cultura de segurança aberta e transparente e dois terços não se sentiam confortáveis em informar problemas por meio de um sistema interno de relatórios.
A Ryanair disse que ao grupo falta "qualquer independência, objetividade ou confiança" e que a pesquisa fazia parte de uma campanha fracassada de 25 anos para ganhar reconhecimento sindical na Ryanair.
A empresa ressaltou que não teve uma fatalidade de passageiro ou tripulante em seus 29 anos de operações e que encoraja os tripulantes a reportar qualquer problema de segurança em seu sistema online e confidencial.
O presidente do grupo de pilotos, Evert van Zwol, que não é piloto na Ryanair mas até recentemente era presidente da Associação Holandesa de Pilotos Aéreos, disse que três quartos dos pilotos da empresa são contratados por meio de agências e quase a metade deles possuem contratos que não oferecem garantias de trabalho.
O sindicato da Associação Irlandesa de Pilotos Aéreos disse que esses contratos estão entre os que têm as piores condições na indústria.
Isso poderia significar que os pilotos podem evitam falar, por exemplo, se o avião levava combustível suficiente, ou optar por voar quando está doente, disse Van Zwol.
Embora não houvesse nenhuma prova de que este era o caso, as preocupações justificam um inquérito independente para estabelecer se havia algum motivo para preocupações de segurança, disse ele.
O grupo informou que entregou os resultados da pesquisa à Ryanair e à Autoridade Irlandesa de Aviação.