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Grupo de mídia Thomson Reuters irá cortar 3.200 postos de trabalho

Plano de reestruturação fechará 30% dos escritórios da empresa no mundo

Thomson Reuters: redução de postos afetará 12% da sua equipe (Carlo Allegri/Reuters)
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AFP

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 20h20.

Última atualização em 4 de dezembro de 2018 às 20h37.

O grupo de mídia americano-canadense Thomson Reuters anunciou nesta terça-feira, 4, o corte de 3.200 empregos nos próximos dois anos, no contexto de um plano de reestruturação que terá como resultado o fechamento de 30% de seus escritórios pelo mundo.

A agência de notícias explicou durante uma conferência com investidores em Toronto que a redução de postos afetará 12% da sua equipe. O objetivo é reduzir a presença mundial da agência para operar em 2020 somente em 133 cidades.

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"A maioria dos funcionários (afetados) já está informada" sobre estas medidas, disse à AFP um porta-voz da empresa, David Crundwell.

A Thomson Reuters planeja um crescimento anual de 4,5% em 2020, contra 3,5% atual, por meio da simplificação de sua oferta comercial e um aumento da quantidade de clientes.

A empresa, com sede em Toronto, quer reduzir seus gastos de capital entre 7 e 8% de seu volume de negócios para 2020, em comparação aos 10% atuais.

"A Thomson Reuters continuamente busca dirigir suas operações mundiais com mais eficácia. Este enfoque disciplinar às vezes inclui mudanças de pessoal, e outros, com o objeto de ajustar nossos recursos internos com as necessidades dos clientes em um ambiente competitivo", disse Crundwell.

Em meados de novembro, a agência Reuters News - que representa 6% dos negócios do grupo - havia confirmado a reorganização de seus escritórios europeus, que se traduziu em cortes de empregos, especialmente nos serviços produzidos na Itália, na Alemanha e na França.

Esses anúncios fazem parte da transformação do grupo, que acaba de vender 55% de sua divisão "Financeira e Risco" ao fundo de investimentos Blackstone, na procura de reorientar-se a uma assessoria jurídica e fiscal.

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