Grupo de Eike vai recorrer de multa aplicada contra OSX
A empresa foi multada pelo aumento da concentração de sal nas águas da região do Porto do Açu, que afirma ser temporária
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2013 às 08h11.
Rio de Janeiro - O grupo EBX, do bilionário Eike Batista, vai recorrer da multa aplicada pela Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, de 1,3 milhão de reais, disse nesta sexta-feira o diretor de Sustentabilidade da companhia, Paulo Monteiro.
A multa foi aplicada à OSX , empresa naval do EBX, pelo aumento da salinidade das águas da região do Porto do Açu, empreendimento do grupo que congrega estaleiro e outras indústrias, no norte do Rio de Janeiro.
Segundo o executivo, o aumento da salinidade da água doce da região estava previsto no EIA-RIMA, e a ocorrência seria "transitória" e "temporária". O aumento da salinidade foi uma das causas da autuação aplicada nessa sexta-feira.
Medições feitas pela empresa revelam que a salinidade atingiu um pico de 2,2 gramas por quilo de água em dezembro e agora está em 0,7, sendo que o ideal é de aproximadamente 0,5.
"Ainda está 40 por cento acima do normal, mas com tendência de queda", declarou Monteiro.
O executivo argumenta que sobre o curso do Rio foram construídas duas pontes que represaram o canal Quitingute, aumentando a salinidade da água.
Além disso, a falta de chuva no norte fluminense contribuiu para potencializar o problema de teor de sal.
"Entre as duas pontes virou uma piscina com água evaporando. As manilhas colocadas pelas prefeituras de Campos e São João foram subdimensionadas", avaliou ele.
Ele afirmou que apesar dos problemas de salinidade, as obras não serão comprometidas. O Porto do Açu está previsto para começar a operar no fim desse ano.
Rio de Janeiro - O grupo EBX, do bilionário Eike Batista, vai recorrer da multa aplicada pela Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, de 1,3 milhão de reais, disse nesta sexta-feira o diretor de Sustentabilidade da companhia, Paulo Monteiro.
A multa foi aplicada à OSX , empresa naval do EBX, pelo aumento da salinidade das águas da região do Porto do Açu, empreendimento do grupo que congrega estaleiro e outras indústrias, no norte do Rio de Janeiro.
Segundo o executivo, o aumento da salinidade da água doce da região estava previsto no EIA-RIMA, e a ocorrência seria "transitória" e "temporária". O aumento da salinidade foi uma das causas da autuação aplicada nessa sexta-feira.
Medições feitas pela empresa revelam que a salinidade atingiu um pico de 2,2 gramas por quilo de água em dezembro e agora está em 0,7, sendo que o ideal é de aproximadamente 0,5.
"Ainda está 40 por cento acima do normal, mas com tendência de queda", declarou Monteiro.
O executivo argumenta que sobre o curso do Rio foram construídas duas pontes que represaram o canal Quitingute, aumentando a salinidade da água.
Além disso, a falta de chuva no norte fluminense contribuiu para potencializar o problema de teor de sal.
"Entre as duas pontes virou uma piscina com água evaporando. As manilhas colocadas pelas prefeituras de Campos e São João foram subdimensionadas", avaliou ele.
Ele afirmou que apesar dos problemas de salinidade, as obras não serão comprometidas. O Porto do Açu está previsto para começar a operar no fim desse ano.