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Greve paralisa fábrica da Chery no interior de São Paulo

Trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 9,2%, mas a direção da montadora está oferecendo apenas repor a inflação medida pelo INPC, de 1,73%

Chery: a fábrica está com a linha de montagem completamente parada (Divulgação/Chery/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 17h29.

São Paulo - Em campanha salarial, operários da fábrica da montadora chinesa Chery em Jacareí, no interior paulista, entraram nesta quinta-feira, 28, em greve por tempo indeterminado para pressionar a empresa a melhorar sua proposta de aumento dos salários.

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 9,2%, mas a direção da montadora está oferecendo apenas repor a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses: 1,73%.

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Na sexta-feira, os funcionários já tinham feito uma paralisação de advertência à empresa e hoje os aproximadamente 400 empregados da montadora aderiram à greve, conforme informa o sindicato dos metalúrgicos da região.

A fábrica, que vinha produzindo a um ritmo de 30 carros por dia - entre os modelos compactos QQ e Celer -, está com a linha de montagem completamente parada.

O sindicato promete manter a paralisação enquanto a Chery não reabrir as negociações.

"Em todas as rodadas de negociação, a montadora se manteve intransigente. Agora, se não houver avanço, a greve continuará por tempo indeterminado", afirma, em nota, o diretor do sindicato Guirá Borba de Godoy Guimarães.

No comunicado em que confirma a paralisação desde a manhã desta quinta-feira, a Chery informa que não chegou a consenso com o sindicato após três reuniões entre as partes.

Diz, porém, que espera chegar "em breve" a um acordo para retomar as atividades da produção.

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