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Governo estuda venda de ações da Eletrobrás

São Paulo, 3 de outubro (Portal EXAME) O governo estuda a venda de ações da Eletrobrás. A informação consta de relatório setorial do Unibanco, divulgado na sexta-feira (3/10), e foi confirmada nesta segunda-feira (6/10) pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, durante o lançamento da Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação. A […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

São Paulo, 3 de outubro (Portal EXAME) O governo estuda a venda de ações da Eletrobrás. A informação consta de relatório setorial do Unibanco, divulgado na sexta-feira (3/10), e foi confirmada nesta segunda-feira (6/10) pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, durante o lançamento da Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação.

A ministra manifestou a intenção de o governo abrir o capital da Eletrobrás durante encontros com investidores do setor elétrico promovidos pelo Unibanco. As reuniões ocorreram em setembro em Brasília e Nova York. A oferta seria feita dentro do mesmo modelo adotado na venda das ações da Companhia Vale do Rio Doce e da Petrobras: pulverização, com a possibilidade de se utilizar recursos do Fundo de Garantia (FGTS).

A operação não tem data marcada, mas deve ocorrer após a aprovação do novo modelo para o setor elétrico, em fase de elaboração pelo Ministério das Minas e Energia. Hoje, o governo possui 52,45% do total das ações da Eletrobrás. BNDES e Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND) têm 12,30% e 4,24%, respectivamente, de papéis em sua maioria com direito a voto (ações Ordinárias).

Um dos aspectos mais positivo dos encontros foi o clima de boa-vontade. O governo se mostrou flexível para adaptar a proposta do novo modelo e atender parte das expectativas do setor privado , diz Sérgio Tamashiro, analista do Unibanco, que participou dos encontros. As sugestões de alterações foram reunidas em um documento único pela Câmara Brasileira de Investidores e Energia Elétrica (CBIEE) e entregue dia 26 de setembro ao ministério. O governo está avaliando as sugestões e tende a consolidar uma proposta final. Acredito que prevalecerá o bom senso , diz Tamashiro. Mas se a iniciativa privada continuar insatisfeita, terá de recorrer ao Congresso Nacional.

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