Governo argentino quer comprar 35% da YPF, diz jornal
Uma equipe de funcionários, segundo o jornal El Cronista, já estaria trabalhando nos argumentos legais para cumprir a ordem da presidente
O grupo argentino já foi considerado um exemplo de empresa nacional pela própria presidente Cristina Kirchner (Chris McGrath/Getty Images)
29 de março de 2012, 13h35
Buenos Aires - O governo argentino de Cristina Kirchner quer comprar 35% das ações da YPF, controlada pela espanhola Repsol e pelo grupo argentino Petersen, informa o jornal argentino El Cronista em sua edição desta quinta-feira. Uma equipe de funcionários, segundo o jornal, já estaria trabalhando nos argumentos legais para cumprir a ordem da presidente. O vice-ministro de Economia, Axel Kicillof, é o encarregado de coordenar a missão, junto com o secretário de Energia, Daniel Cameron. O periódico informa ainda que um rascunho do texto da medida oficial foi discutido durante a reunião dos governadores das províncias produtoras de petróleo e gás, na última terça-feira.
A ideia inicial do governo seria declarar a empresa de interesse público e adquirir a totalidade das ações do grupo Petersen (família Eskenazi), que detém uma participação de 25,46%, e 10% da Repsol, que controla a YPF com uma fatia de 58,23%. A saída dos Eskenazi ainda não estaria fechada.
O grupo argentino já foi considerado um exemplo de empresa nacional pela própria presidente Cristina Kirchner, há menos de dois anos, quando a YPF anunciou a descoberta de uma gigantesca reserva de gás de xisto. Se a fórmula for mantida, o governo teria quatro diretores na companhia, mais a Golden Share, que lhe permite ocupar um assento extra na diretoria. O objetivo da Casa Rosada seria retomar o controle da maior petrolífera do país, que foi privatizada nos anos 90.
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