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Goldman Sachs investe R$ 600 milhões na Metrofit

O investimento do banco americano é o maior já anunciado para o segmento

Goldman Sachs: o investimento do banco americano é o maior já anunciado para o segmento (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2016 às 11h30.

São Paulo - O banco americano Goldman Sachs se comprometeu a investir R$ 600 milhões, num período de cinco a seis anos, na empresa de self storage (segmento conhecido no Brasil como "guarda-móveis") Metrofit, que já tem a brasileira TRX e a americana Metro Self Storages como acionistas .

O objetivo do investimento é acelerar a expansão da companhia, que hoje tem apenas três empreendimentos - dois em operação e um em construção.

Embora o setor de guarda-móveis tenha porte pequeno no País, vários investidores de renome já apostaram em seu potencial. A líder Guarde Aqui, com 15 projetos já prontos, recebeu aportes da Equity International, do investidor Sam Zell, e do fundo LaSalle.

A Good Storage, que hoje contabiliza sete unidades (com a meta de dobrar esse total em 2017), tem capital do fundo brasileiro HSI e do americano Evergreen.

O investimento do banco americano, no entanto, é o maior já anunciado para o segmento, de acordo com fontes. A intenção da Metrofit é abrir entre 8 e 10 empreendimentos por ano, nos próximos cinco ou seis anos - chegando, ao fim do período, a um total de 50 a 60 unidades.

Para atingir a meta, a rede não descarta fazer aquisições de concorrentes de pequeno porte.

A maior parte dos novos empreendimentos deverá ser de desenvolvimento próprio, segundo Luiz Augusto do Amaral, sócio-fundador da TRX, empresa mais conhecida pela locação de galpões logísticos e que hoje administra cerca de R$ 5,6 bilhões em ativos imobiliários.

O executivo ressalta que a liberação dos valores do Goldman está atrelada à velocidade do desenvolvimento dos projetos. A expansão deve se concentrar principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas a empresa também considera projetos em outras capitais, como Curitiba e Belo Horizonte.

A ideia é já ter certa capacidade instalada para atender à esperada retomada da economia brasileira. "Este não é um investimento que visa a aproveitar ativos estressados. Ele representa a crença na retomada da economia", disse.

Apesar do forte investimento do Goldman Sachs e de outros investidores institucionais no setor, o presidente da Associação Brasileira de Self Storage (Asbrass), Flávio Del Soldato Júnior, disse que o mercado atual não oferece condições para que esses grandes investimentos de fundos deem retorno no curto prazo.

"Acho que eles estão tentando fazer muita oferta para criar demanda", diz o presidente de associação.

O presidente e sócio da Good Storage, Thiago Augusto Cordeiro, admitiu que o setor vive uma "guerra de preços" neste momento de crise e que a aposta nos guarda-móveis exige "capital paciente", que esteja disposto a esperar o longo período de maturação do negócio.

"Toda vez que um investimento como esse acontece, é bom para o setor, pois é uma forma de apresentar o conceito, que ainda é pouco conhecido, à população", disse o executivo.

Segundo ele, para quem souber esperar, o negócio tem potencial de sobra: "Nos Estados Unidos, nenhum outro investimento imobiliário dá retorno maior, seja em escritório, galpões ou shoppings."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - O banco americano Goldman Sachs se comprometeu a investir R$ 600 milhões, num período de cinco a seis anos, na empresa de self storage (segmento conhecido no Brasil como "guarda-móveis") Metrofit, que já tem a brasileira TRX e a americana Metro Self Storages como acionistas .

O objetivo do investimento é acelerar a expansão da companhia, que hoje tem apenas três empreendimentos - dois em operação e um em construção.

Embora o setor de guarda-móveis tenha porte pequeno no País, vários investidores de renome já apostaram em seu potencial. A líder Guarde Aqui, com 15 projetos já prontos, recebeu aportes da Equity International, do investidor Sam Zell, e do fundo LaSalle.

A Good Storage, que hoje contabiliza sete unidades (com a meta de dobrar esse total em 2017), tem capital do fundo brasileiro HSI e do americano Evergreen.

O investimento do banco americano, no entanto, é o maior já anunciado para o segmento, de acordo com fontes. A intenção da Metrofit é abrir entre 8 e 10 empreendimentos por ano, nos próximos cinco ou seis anos - chegando, ao fim do período, a um total de 50 a 60 unidades.

Para atingir a meta, a rede não descarta fazer aquisições de concorrentes de pequeno porte.

A maior parte dos novos empreendimentos deverá ser de desenvolvimento próprio, segundo Luiz Augusto do Amaral, sócio-fundador da TRX, empresa mais conhecida pela locação de galpões logísticos e que hoje administra cerca de R$ 5,6 bilhões em ativos imobiliários.

O executivo ressalta que a liberação dos valores do Goldman está atrelada à velocidade do desenvolvimento dos projetos. A expansão deve se concentrar principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas a empresa também considera projetos em outras capitais, como Curitiba e Belo Horizonte.

A ideia é já ter certa capacidade instalada para atender à esperada retomada da economia brasileira. "Este não é um investimento que visa a aproveitar ativos estressados. Ele representa a crença na retomada da economia", disse.

Apesar do forte investimento do Goldman Sachs e de outros investidores institucionais no setor, o presidente da Associação Brasileira de Self Storage (Asbrass), Flávio Del Soldato Júnior, disse que o mercado atual não oferece condições para que esses grandes investimentos de fundos deem retorno no curto prazo.

"Acho que eles estão tentando fazer muita oferta para criar demanda", diz o presidente de associação.

O presidente e sócio da Good Storage, Thiago Augusto Cordeiro, admitiu que o setor vive uma "guerra de preços" neste momento de crise e que a aposta nos guarda-móveis exige "capital paciente", que esteja disposto a esperar o longo período de maturação do negócio.

"Toda vez que um investimento como esse acontece, é bom para o setor, pois é uma forma de apresentar o conceito, que ainda é pouco conhecido, à população", disse o executivo.

Segundo ele, para quem souber esperar, o negócio tem potencial de sobra: "Nos Estados Unidos, nenhum outro investimento imobiliário dá retorno maior, seja em escritório, galpões ou shoppings."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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