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Goldman detalha plano de crescimento de receita de US$5 bilhões

Segundo o presidente, a iniciativa de crescimento não depende de uma melhoria geral no ambiente de mercado e pode ser concretizada nos próximos três anos

Goldman Sachs: o banco busca tranquilizar os investidores após dois trimestres consecutivos de poucos negócios (Brendan McDermid/Reuters)

Goldman Sachs: o banco busca tranquilizar os investidores após dois trimestres consecutivos de poucos negócios (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 13h37.

O Goldman Sachs apresentou nesta terça-feira um plano de crescimento que poderia adicionar até 5 bilhões de dólares em receita por ano, com o banco norte-americano procurando tranquilizar os investidores após dois trimestres consecutivos de poucos negócios.

A iniciativa de crescimento, que não depende de uma melhoria geral no ambiente de mercado, pode ser concretizada nos próximos três anos e pode contribuir com 2,5 bilhões de dólares no lucro antes de impostos, disse o presidente do Goldman, Harvey Schwartz, durante uma conferência financeira do Barclays Group em Nova York.

Os planos representam uma mudança para uma instituição financeira que, historicamente, deu a seus acionistas pouca informação sobre como obtém seu dinheiro.

Schwartz passou muito tempo detalhando as prioridades de crescimento em renda fixa, área que durante o segundo trimestre divulgou queda de 40 por cento na receita.

Estas oportunidades incluem abordar um número maior de administradores de ativos e bancos para fazer negócios, expandir a atuação com clientes corporativos, especialmente em commodities e moedas; realizar mais empréstimos e contratar mais talentos. Estes planos podem acrescentar 1 bilhão de dólares em receita para o Goldman anualmente, disse Schwartz.

O Goldman disse anteriormente que está tentando reduzir sua dependência de clientes de fundos de hedge e executivos e operadores a trabalharem juntos para aumentar o lucro com a divisão de trading.

O Goldman também está focado no crescimento de seu portfólio de empréstimos, incluindo a plataforma Marcus, de empréstimos e depósitos para consumidores, e de seus clientes corporativos e de gestão de fortunas.

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