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GOL pretende reduzir alavancagem em 2014

Além disso, a companhia também tem no radar a redução da dívida, com o potencial pré-pagamento de empréstimos

Avião da GOL: presidente da companhia considerou que agências de avaliação de risco conseguem avaliar empresas deslocadas em relação ao cenário macroeconômico (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 15h50.

São Paulo - A GOL pretende continuar trabalhando na redução de sua alavancagem em 2014, segundo o vice-presidente financeiro da companhia, Edmar Lopes.

A empresa, diz ele, deve continuar melhorando seu Ebitdar (lucro operacional antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações somado ao valor dos custos operacionais com arrendamento mercantil de aeronaves e com arrendamento suplementar de aeronaves) trimestre a trimestre ao longo de 2014, embora não no mesmo nível do verificado em 2013.

Além disso, a companhia também tem no radar a redução da dívida , com o potencial pré-pagamento de empréstimos.

O presidente da companhia, Paulo Sérgio Kakinoff, lembrou que em 2013 a companhia já utilizou essa estratégia, com o pagamento antecipado de cerca de R$ 250 milhões em dívidas.

Questionado sobre o impacto do rebaixamento da nota brasileira pela S&P, Lopes considerou que as agências de avaliação de risco conseguem avaliar as empresas deslocadas em relação ao cenário macroeconômico.

"A Fitch, que também está avaliando a nota do Brasil, reiterou semana passada a nota da GOL e melhorou a perspectiva de rating de negativa para estável, já capturando a melhora nos nossos resultados", disse.

Além disso, ele avaliou que companhias que têm rating B, como a GOL, sofrem menos oscilação do que aquelas que tem rating mais perto do investment grade.

"Entendemos que de certa forma já está precificado (o rebaixamento) e não muda os planos de melhorar nossas métricas e, mais a frente, o rating, independentemente do que acontece fora da companhia", disse.

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Além disso, a companhia também tem no radar a redução da dívida , com o potencial pré-pagamento de empréstimos.

O presidente da companhia, Paulo Sérgio Kakinoff, lembrou que em 2013 a companhia já utilizou essa estratégia, com o pagamento antecipado de cerca de R$ 250 milhões em dívidas.

Questionado sobre o impacto do rebaixamento da nota brasileira pela S&P, Lopes considerou que as agências de avaliação de risco conseguem avaliar as empresas deslocadas em relação ao cenário macroeconômico.

"A Fitch, que também está avaliando a nota do Brasil, reiterou semana passada a nota da GOL e melhorou a perspectiva de rating de negativa para estável, já capturando a melhora nos nossos resultados", disse.

Além disso, ele avaliou que companhias que têm rating B, como a GOL, sofrem menos oscilação do que aquelas que tem rating mais perto do investment grade.

"Entendemos que de certa forma já está precificado (o rebaixamento) e não muda os planos de melhorar nossas métricas e, mais a frente, o rating, independentemente do que acontece fora da companhia", disse.

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