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Gol precisa cortar capacidade para mitigar efeito cambial

Segundo a agência Moody's, a Gol também pode adiar gastos de capital para ajudar a manter seu "atualmente adequado colchão de liquidez"

Gol: em relatório, a agência comenta que mais de metade dos custos da Gol são denominados em dólares, enquanto apenas cerca de 11% de suas receitas são geradas na moeda norte-americana (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 09h44.

São Paulo - A Gol provavelmente terá de aprofundar os cortes de capacidade no próximo ano se quiser mitigar o impacto negativo que as oscilações no câmbio estão provocando em seus negócios, afirmou a agência de classificação de risco Moody's .

Em relatório, a agência comenta que mais de metade dos custos da Gol são denominados em dólares, enquanto apenas cerca de 11% de suas receitas são geradas na moeda norte-americana.

A Moody's também cita que a empresa fez hedge de apenas uma pequena parte de sua exposição ao dólar e, como resultado, o enfraquecimento do real está aumentando seus custos.

"Embora a empresa esteja se beneficiando dos custos mais baixos do combustível diante da queda do preço do petróleo, isso não é suficiente para compensar o efeito combinado do real mais fraco e da economia brasileira em recessão", diz a agência.

A Moody's estima que a Gol pode ter de fazer cortes de pelo menos 8% na capacidade no próximo ano para sustentar as métricas de crédito que são apropriadas para seu rating atual (B3, com perspectiva negativa).

Segundo a agência, a Gol também pode adiar gastos de capital para ajudar a manter seu "atualmente adequado colchão de liquidez".

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São Paulo - A Gol provavelmente terá de aprofundar os cortes de capacidade no próximo ano se quiser mitigar o impacto negativo que as oscilações no câmbio estão provocando em seus negócios, afirmou a agência de classificação de risco Moody's .

Em relatório, a agência comenta que mais de metade dos custos da Gol são denominados em dólares, enquanto apenas cerca de 11% de suas receitas são geradas na moeda norte-americana.

A Moody's também cita que a empresa fez hedge de apenas uma pequena parte de sua exposição ao dólar e, como resultado, o enfraquecimento do real está aumentando seus custos.

"Embora a empresa esteja se beneficiando dos custos mais baixos do combustível diante da queda do preço do petróleo, isso não é suficiente para compensar o efeito combinado do real mais fraco e da economia brasileira em recessão", diz a agência.

A Moody's estima que a Gol pode ter de fazer cortes de pelo menos 8% na capacidade no próximo ano para sustentar as métricas de crédito que são apropriadas para seu rating atual (B3, com perspectiva negativa).

Segundo a agência, a Gol também pode adiar gastos de capital para ajudar a manter seu "atualmente adequado colchão de liquidez".

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