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GOL inicia voos para Miami e Orlando no dia 15

A entrada da companhia no mercado de voos para os Estados Unidos é uma das estratégias usadas para recuperar sua rentabilidade


	O gerente geral comercial de negócios da Gol disse que a empresa já conseguiu repassar parte do aumento dos custos para as passagens, mas ressaltou que vê necessidade de mais reajustes
 (Divulgação/EXAME)

O gerente geral comercial de negócios da Gol disse que a empresa já conseguiu repassar parte do aumento dos custos para as passagens, mas ressaltou que vê necessidade de mais reajustes (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 17h51.

Rio de Janeiro - O gerente geral comercial de negócios da Gol, Marcus Vinicius da Silveira, disse nesta segunda-feira que a entrada da companhia no mercado de voos para os Estados Unidos é uma das estratégias usadas para recuperar sua rentabilidade.

"Em voos mais longos se consegue diluir melhor os custos", declarou Silveira, explicando que os aviões consomem mais combustível durante o pouso e a decolagem.

O executivo disse que a empresa vai competir em preços com concorrentes que oferecem serviço semelhante nesse mercado, ou seja, voos com escala ou conexão para os Estados Unidos, como as latino-americanas Copa Airlines, Avianca, Taca e LAN. Mas a companhia não deve competir com a TAM, que voa direto para os Estados Unidos.

Silveira revelou que os voos para Miami e Orlando via Santo Domingo, na República Dominicana, terão início no próximo dia 15, com trechos a partir de US$ 999 na baixa temporada.


Durante o lançamento dos novos destinos, no Rio, ele defendeu o fim das operações da Webjet. Ao lembrar que a empresa adquirida tinha aviões mais antigos, o que gerava maiores custos, Silveira afirmou que, se a Gol não interrompesse as operações da Webjet, seria uma empresa "sem vida". Ele não quis fazer mais comentários sobre a Webjet.

O executivo disse também que a Gol já conseguiu, assim como o mercado, repassar parte do aumento dos custos para as passagens, mas ressaltou que vê necessidade de mais reajustes. Segundo ele, esse é um movimento que está sendo feito com cautela para não reduzir a demanda.

"É melhor ter dez pessoas pagando R$ 800 do que só uma pagando R$ 1.500", disse.

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