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GOL está aberta a corte de capacidade em 2014, diz CEO

Segundo Paulo Sérgio Kakinoff, companhia tem espaço para reduzir a capacidade em até 10% ao ano

Passageiros passam pela área de check-in da GOL: companhia já reduziu seu quadro de pessoal 13% no primeiro semestre (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 17h11.

São Paulo - A capacidade para os primeiros 8 meses de 2014 já está definida, disse o presidente da GOL Linhas Aéreas Inteligentes SA , Paulo Sérgio Kakinoff , em entrevista ontem em São Paulo, sem dar detalhes.

A companhia tem espaço para reduzir a capacidade em até 10% ao ano, disse Kakinoff. “Mas nós não vislumbramos no momento nenhum tipo de necessidade de reduzir postos de trabalho no curto ou médio prazo”, disse ele. A GOL já reduziu seu quadro de pessoal 13 por cento no primeiro semestre do ano, comparado com o ano anterior.

Os cortes são necessários, segundo Kakinoff, para contrabalancear o aumento dos custos, que sobem com a alta do dólar, e uma demanda estagnada. 77 por cento da dívida de R$ 5,6 bilhões da companhia é denominada em dólar. O combustível custa R$ 2,67 por litro hoje comparado com R$ 2,28 por litro em média no ano passado.

A GOL mantém conversas com 2 companhias aéreas asiáticas sobre uma parceria. A Ásia é uma aposta, pois há indicativos de crescimento do fluxo, tanto para o turismo corporativo como para lazer. A GOL também mantém conversas com 3 companhias aéreas da Europa. As parcerias podem seguir o mesmo modelo de acordo da GOL com a Delta, sem necessariamente envolver compra de ações.

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A busca de parcerias internacionais é uma forma de capitalizar ativos da GOL e parte da estratégia de aumentar a receita em moeda estrangeira, que debe dobra rem 5 anos.

A GOL também avalia mais um voo para América do Norte e mais um para América Central, Caribe à partir do segundo semestre partindo da República Dominicana.

"A gente continua com a nossa agenda, com muitas ações que estão por vir da própria GOL e que no momento nós não podemos revelar porque são ações para a gente muito estratégicas, mas que devem continuar conduzindo a empresa nesse processo de recuperação das margens como nós estamos vendo", disse Kakinoff.

“Estamos sendo super conservadores e estamos considerando cenário de permanecer da forma como está porque é isso que vai garantir a sobrevivência da empresa”.

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