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Gol descarta reverter encerramento da WebJet

Companhia descartou reverter decisão que resultou na demissão de cerca de 850 empregados

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 12h11.

Brasília - A Gol descartou nesta quarta-feira a possibilidade de reverter o encerramento das atividades da controlada WebJet, decisão que resultou na demissão de cerca de 850 empregados.

A empresa aérea justificou a decisão pelo fato de a frota da WebJet ser composta por aviões Boeing 737-300 de idade média elevada, com alto consumo de combustível, cujos preços mais elevados têm prejudicado os resultados da Gol.

"Não há possibilidade de nós revertermos essa decisão de encerramento, uma vez que ela está ligada ao aspecto técnico de não trabalharmos mais com a operação dos aviões 737-300", disse a jornalistas o diretor-presidente da Gol, Paulo Kakinoff, após reunião com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

"São aviões com 21 anos de uso, quando comparados aos aviões da frota da Gol, que são aviões em média com seis anos de utilização, e que consomem 30 por cento mais combustível", acrescentou.

A Gol concluiu a compra da WebJet em outubro de 2011, por 70 milhões de reais, além de ter assumido dívidas de cerca de 200 milhões de reais, e anunciou na semana passada o encerramento das atividades da empresa aérea.

Kakinoff disse que os aviões da Webjet eram "completamente inviáveis do ponto de vista econômico" e disse que a decisão permitirá à empresa "mitigar parte dos custos excessivos que estão fazendo com que os setor de aviação no Brasil tenha o seu pior ano em resultado operacional e financeiro".

A Gol teve prejuízo de janeiro a setembro de cerca de 1 bilhão de reais.

Com menos aviões na frota, pela devolução dos jatos da WebJet às empresas de leasing, a ocupação nas aeronaves da Gol deverá subir para 76 por cento, ante os 70 por cento atuais, segundo o executivo.

A aquisição da WebJet pela Gol foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 10 de outubro último, condicionada ao cumprimento de um acordo para garantir um patamar de 85 por cento de eficiência na operação dos slots do aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

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Brasília - A Gol descartou nesta quarta-feira a possibilidade de reverter o encerramento das atividades da controlada WebJet, decisão que resultou na demissão de cerca de 850 empregados.

A empresa aérea justificou a decisão pelo fato de a frota da WebJet ser composta por aviões Boeing 737-300 de idade média elevada, com alto consumo de combustível, cujos preços mais elevados têm prejudicado os resultados da Gol.

"Não há possibilidade de nós revertermos essa decisão de encerramento, uma vez que ela está ligada ao aspecto técnico de não trabalharmos mais com a operação dos aviões 737-300", disse a jornalistas o diretor-presidente da Gol, Paulo Kakinoff, após reunião com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

"São aviões com 21 anos de uso, quando comparados aos aviões da frota da Gol, que são aviões em média com seis anos de utilização, e que consomem 30 por cento mais combustível", acrescentou.

A Gol concluiu a compra da WebJet em outubro de 2011, por 70 milhões de reais, além de ter assumido dívidas de cerca de 200 milhões de reais, e anunciou na semana passada o encerramento das atividades da empresa aérea.

Kakinoff disse que os aviões da Webjet eram "completamente inviáveis do ponto de vista econômico" e disse que a decisão permitirá à empresa "mitigar parte dos custos excessivos que estão fazendo com que os setor de aviação no Brasil tenha o seu pior ano em resultado operacional e financeiro".

A Gol teve prejuízo de janeiro a setembro de cerca de 1 bilhão de reais.

Com menos aviões na frota, pela devolução dos jatos da WebJet às empresas de leasing, a ocupação nas aeronaves da Gol deverá subir para 76 por cento, ante os 70 por cento atuais, segundo o executivo.

A aquisição da WebJet pela Gol foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 10 de outubro último, condicionada ao cumprimento de um acordo para garantir um patamar de 85 por cento de eficiência na operação dos slots do aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

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