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GM propõe lay-off em fábrica de Gravataí, diz sindicato

Nesta quarta-feira, 25, centenas de trabalhadores se reúnem em frente à fábrica de Gravataí, numa mobilização convocada pelo sindicato


	General Motors: Ao longo deste ano, a GM colocou trabalhadores em lay-off nas unidades de São José dos Campos e de São Caetano do Sul
 (Bill Pugliano/AFO)

General Motors: Ao longo deste ano, a GM colocou trabalhadores em lay-off nas unidades de São José dos Campos e de São Caetano do Sul (Bill Pugliano/AFO)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 16h55.

Porto Alegre - A General Motors (GM) está negociando com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) a adoção de lay-off (suspensão dos contratos de trabalho) para 825 funcionários da fábrica localizada na região metropolitana de Porto Alegre, onde são produzidos os modelos Prisma e Onix.

Os sindicalistas tiveram dois encontros com a GM esta semana. A proposta apresentada pela empresa será votada nesta quinta-feira, 26, à tarde, em assembleia geral.

Nesta quarta-feira, 25, centenas de trabalhadores se reúnem em frente à fábrica de Gravataí, numa mobilização convocada pelo sindicato.

"Queremos deixar claro para eles o que está acontecendo com a economia do Brasil e o que nos espera para 2016", disse o presidente da entidade, Valcir Ascari. Segundo ele, a unidade de Gravataí emprega cerca de 4 mil pessoas.

Ao longo deste ano, a GM colocou trabalhadores em lay-off nas unidades de São José dos Campos e de São Caetano do Sul, na tentativa de evitar ou pelo menos de adiar demissões.

No Rio Grande do Sul, a proposta é de que a suspensão dos contratos dure cinco meses, começando em dezembro. A medida dará sobrevida ao terceiro turno de trabalho em Gravataí.

"Qualquer coisa que deixe o trabalhador em casa é ruim, mas é melhor do que demitir gente. Isso nós não vamos aceitar", disse Ascari.

Até agora, a GM vinha adotando diferentes medidas em Gravataí para se adaptar à queda nas vendas e ao aumento dos estoques.

Nos últimos meses, a montadora interrompeu a produção da fábrica em mais de uma ocasião, além de recorrer a férias coletivas.

Procurada, a GM não se posicionou sobre a atual negociação com o sindicato de Gravataí.

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