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GM e Toyota empatam na liderança mundial

Após 76 anos de domínio da companhia americana, montadore japonesa alcança a concorrente em número de carros vendidos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Setenta e seis anos depois de conquistar pela primeira vez o posto de líder mundial em venda de carros, a americana General Motors (GM) terá que dividir o topo do ranking, ainda que por um número insignificante de unidades, para a concorrente japonesa Toyota, com a qual a empresa disputa palmo a palmo a colocação, desde o ano passado.

A novidade no setor automobilístico surgiu nesta quarta-feira (23/01), com a divulgação dos resultados consolidados da GM para 2007. A companhia informou ter vendido 9,369 milhões de carros, no mundo todo, número 3% acima das próprias previsões, mas levemente inferior ao resultado informado há duas semanas pela Toyota, de 9, 37 milhões de automóveis.

Os números exatos da montadora japonesa devem ser divulgados no fim de janeiro, mas caso se confirmem, representarão um marco da capacidade da Toyota em manter o ritmo de crescimento nas vendas fora de seu país de origem, caminho contrário ao percorrido pela GM.

Nos últimos dez anos, as vendas globais da GM cresceram a uma média de 1,5% ao ano, enquanto a Toyota alcançou aumento cinco vezes maior. Ironicamente, o foco de expansão da Toyota tem sido, em boa medida, os Estado Unidos. Em meio ao mercado da rival, a japonesa cresceu 61%, nos últimos oito anos, e emplacou 2,6 milhões de veículos. A General Motors, por sua vez, viu as vendas de seus modelos caírem 22%, para 3,9 milhões de carros.

As vendas fora dos EUA, por sua vez, compensaram o desempenho interno negativo e corresponderam a 59% do faturamento total da GM. Exemplo da importância do mercado externo, para a companhia, é o Brasil. O país foi responsável pela compra de 499 mil unidades e tornou-se o terceiro maior mercado da montadora, atrás apenas dos EUA e da China.

Pesaram negativamente no desempenho da GM as perdas do braço financeiro do grupo, afetado pela crise das hipotecas nos EUA.

No caso da Toyota, as boas notícias também vêm de mercados como China e Rússia, onde as vendas aumentam significativamente. Colaborou para o desempenho positivo, no entanto, a popularidade dos carros com melhor rendimento em termos de consumo de combustível, como o Camry Sedan e o híbrido elétrico Prius.

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