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GM anuncia saída da Venezuela após intervenção do governo

Montadora informou que a fábrica de Valencia foi "inesperadamente tomada pelas autoridades públicas, impedindo operações normais"

GM: montadora diz que vai pagar os benefícios a que têm direito os trabalhadores que serão demitidos (REUTERS/Jeff Kowalsky/Reuters)

GM: montadora diz que vai pagar os benefícios a que têm direito os trabalhadores que serão demitidos (REUTERS/Jeff Kowalsky/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de abril de 2017 às 06h49.

Última atualização em 20 de abril de 2017 às 14h35.

A GM informou há pouco que teve de encerrar as suas operações na Venezuela devido a uma "apreensão judicial ilegal" de seus ativos.

"Ontem, a fábrica da GM (localizada na cidade de Valencia) foi inesperadamente tomada pelas autoridades públicas, impedindo operações normais. Além disso, outros ativos da empresa, como veículos, foram ilegalmente retirados de suas instalações", relatou a empresa, por meio de nota.

A montadora diz que vai pagar os benefícios a que têm direito os trabalhadores que serão demitidos em função do encerramento das atividades. A fábrica emprega 2.678 pessoas. A rede de concessionárias, que conta com 79 pontos, emprega mais 3.900.

A planta da GM na Venezuela foi instalada em 1948 e é a mais antiga fábrica de veículos do país. A empresa lamenta a decisão "arbitrária" das autoridades venezuelanas e diz que vai tomar ações legais para defender seus direitos.

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