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Glencore acelera corte de custos para reduzir dívidas

Glencore: a mineradora pretende reduzir seu endividamento líquido em entre US$ 18 bilhões e US$ 19 bilhões até o fim de 2016

Glencore: a mineradora pretende reduzir seu endividamento líquido em entre US$ 18 bilhões e US$ 19 bilhões até o fim de 2016 (Sebastian Derungs/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 08h24.

Londres - A mineradora Glencore advertiu nesta quinta-feira que o lucro gerado por sua divisão de trading, fatia crucial de seu negócio, ficaria abaixo do esperado pelo segundo ano consecutivo, sinalizando mais um período difícil para o setor, conforme a companhia acelera seu plano para reduzir o endividamento.

A operadora e produtora de commodities sediada na Suíça informou, porém, que pretende reduzir seu endividamento líquido em entre US$ 18 bilhões e US$ 19 bilhões até o fim de 2016, na comparação com uma meta anterior de pouco mais de US$ 20 bilhões.

Após o anúncio das metas de redução do endividamento, a ação da Glencore subia 12,16% na Bolsa de Londres, às 7h40 (de Brasília).

Em setembro, a mineradora divulgou medidas no valor de US$ 10 bilhões, a fim de reduzir o endividamento líquido em cerca de um terço, para cerca de US$ 20 bilhões, de US$ 29,6 bilhões no fim de junho.

O anúncio foi feito em meio a preocupações de que a companhia possa perder seu status de grau de investimento, se os preços das commodities recuarem mais ou permanecerem baixos por mais tempo, diante de seu grande endividamento.

A companhia disse que conseguiu atingir boa parte de seus compromissos, ou US$ 8,7 bilhões até agora, através da venda de ativos, do corte de custos e da suspensão de dividendos. Agora, fortalece sua meta líquida de redução do endividamento líquido em quase US$ 3 bilhões, para US$ 13 bilhões.

"A Glencore está bem posicionada e continua a gerar caixa no atual ambiente, mesmo com os preços baixos", afirmou o executivo-chefe da companhia, Ivan Glasenberg.

A ação da Glencore, porém, recuou 72% desde o início do ano, o segundo pior desempenho no índice de mineradoras do FTSE 100 neste ano, depois apenas da Anglo American.

Os papéis do setor são afetados pela queda nos preços das commodities, diante da desaceleração da China, e pelo aumento nos estoques, após anos de investimentos na expansão de minas.

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Londres - A mineradora Glencore advertiu nesta quinta-feira que o lucro gerado por sua divisão de trading, fatia crucial de seu negócio, ficaria abaixo do esperado pelo segundo ano consecutivo, sinalizando mais um período difícil para o setor, conforme a companhia acelera seu plano para reduzir o endividamento.

A operadora e produtora de commodities sediada na Suíça informou, porém, que pretende reduzir seu endividamento líquido em entre US$ 18 bilhões e US$ 19 bilhões até o fim de 2016, na comparação com uma meta anterior de pouco mais de US$ 20 bilhões.

Após o anúncio das metas de redução do endividamento, a ação da Glencore subia 12,16% na Bolsa de Londres, às 7h40 (de Brasília).

Em setembro, a mineradora divulgou medidas no valor de US$ 10 bilhões, a fim de reduzir o endividamento líquido em cerca de um terço, para cerca de US$ 20 bilhões, de US$ 29,6 bilhões no fim de junho.

O anúncio foi feito em meio a preocupações de que a companhia possa perder seu status de grau de investimento, se os preços das commodities recuarem mais ou permanecerem baixos por mais tempo, diante de seu grande endividamento.

A companhia disse que conseguiu atingir boa parte de seus compromissos, ou US$ 8,7 bilhões até agora, através da venda de ativos, do corte de custos e da suspensão de dividendos. Agora, fortalece sua meta líquida de redução do endividamento líquido em quase US$ 3 bilhões, para US$ 13 bilhões.

"A Glencore está bem posicionada e continua a gerar caixa no atual ambiente, mesmo com os preços baixos", afirmou o executivo-chefe da companhia, Ivan Glasenberg.

A ação da Glencore, porém, recuou 72% desde o início do ano, o segundo pior desempenho no índice de mineradoras do FTSE 100 neste ano, depois apenas da Anglo American.

Os papéis do setor são afetados pela queda nos preços das commodities, diante da desaceleração da China, e pelo aumento nos estoques, após anos de investimentos na expansão de minas.

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