Negócios

Gigante mineradora Glencore é investigada por corrupção nos EUA

Anúncio de processo na Justiça provocou a queda das ações da Glencore em até 12% nesta terça-feira em Londres

Glencore: "os documentos solicitados estão relacionados com as atividades comerciais na Nigéria, República Democrática do Congo e na Venezuela desde 2007 até hoje", disse o grupo (Arnd Wiegmann/Reuters)

Glencore: "os documentos solicitados estão relacionados com as atividades comerciais na Nigéria, República Democrática do Congo e na Venezuela desde 2007 até hoje", disse o grupo (Arnd Wiegmann/Reuters)

A

AFP

Publicado em 3 de julho de 2018 às 14h29.

A gigante mineradora suíça, Glencore anunciou nesta terça-feira (3) que foi citada, nos Estados Unidos, no âmbito de uma investigação por corrupção relacionada com suas atividades na Nigéria, na Venezuela e na República Democrática do Congo.

O anúncio deste processo na Justiça dos Estados Unidos provocou a queda das ações da Glencore em até 12% nesta terça-feira em Londres, sua maior queda em dois anos, de acordo com a Bloomberg.

A Glencore disse que "recebeu uma citação em 2 de julho de 2018 do Departamento do Justiça americano para entregar documentos e outros registros, devido à lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior e as normas de lavagem de dinheiro", disse o grupo em nota.

"Os documentos solicitados estão relacionados com as atividades comerciais de Glencore na Nigéria, na República Democrática do Congo e na Venezuela desde 2007 até hoje", acrescentou.

A gigante suíça de matérias-primas indicou que iria "examinar a citação e entregar outras informações".

Ativo na extração e no comércio de matérias-primas como o cobre, o zinco e o petróleo, o grupo tem sua sede social em Baar, mas é cotada na Bolsa de Londres.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoGlencore

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico