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Ghosn diz ser inocente e afirma que se defenderá das acusações

A Corte do Distrito de Tóquio aprovou a libertação de Ghosn mediante o pagamento de uma fiança de US$ 8,9 milhões

O ex-executivo, Carlos Ghosn (Kazuhiro Nogi/AFP)

O ex-executivo, Carlos Ghosn (Kazuhiro Nogi/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de março de 2019 às 17h02.

Última atualização em 5 de março de 2019 às 17h03.

Tóquio - O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn disse, em comunicado, que é inocente e vai se defender de acusações "infundadas". "Sou inocente e estou totalmente comprometido em me defender vigorosamente em um julgamento justo contra essas acusações sem mérito e infundadas", disse Ghosn, no comunicado. O executivo também se disse grato à família, aos amigos e aos ativistas de direitos humanos de todo o mundo que o ajudaram.

Ghosn está detido desde que foi preso em 19 de novembro. Ele se diz inocente das acusações de falsificar informações financeiras e de quebra de confiança. A família de Ghosn apelou pela sua libertação, chamando a sua detenção de violação dos direitos humanos.

A Corte do Distrito de Tóquio aprovou a libertação de Ghosn mediante o pagamento de uma fiança de US$ 8,9 milhões. Mas o executivo não deve deixar a prisão nesta terça-feira, segundo um de seus advogados. Isso porque os promotores do caso recorreram da decisão antes que os procedimentos de fiança fossem realizados. Caso o recurso da promotoria falhe, Ghosn poderá ser libertado dentro de um dia ou dois.

O advogado do executivo, Junichiro Hironaka, disse que a ordem do tribunal inclui limites para o uso de computador e smartphone por Ghosn, para que ele não possa se comunicar com pessoas no exterior. O advogado havia dito na segunda-feira que o último pedido de fiança de Ghosn também incluía monitoramento por câmeras de vigilância. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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