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Gestora Siguler Guff quer captar até R$300 mi para 1º fundo

As operações serão feitas com uma parte dos 6 bilhões de dólares que a companhia destina para o negócio na Europa e nos Estados Unidos


	Cédula de 100 dólares: atuando no Brasil desde 2007 via fundos estrangeiros, a Siguler tem 1 bilhão de reais investidos no país
 (Adek Berry/AFP)

Cédula de 100 dólares: atuando no Brasil desde 2007 via fundos estrangeiros, a Siguler tem 1 bilhão de reais investidos no país (Adek Berry/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 16h24.

São Paulo - A gestora norte-americana de recursos Siguler Guff, com patrimônio de 10 bilhões de dólares, quer começar a comprar carteiras não performadas de crédito de bancos brasileiros, enquanto realiza a captação de seu primeiro fundo no Brasil, de 300 milhões de reais.

Segundo o diretor do fundo no Brasil, Cesar Collier, a Siguler tem um negócio de compras de carteiras de crédito em outros países, e esteve perto de fechar o primeiro negócio no mercado brasileiro neste ano.

As operações serão feitas com uma parte dos 6 bilhões de dólares que a companhia destina para o negócio na Europa e nos Estados Unidos, e ocorrerá em parceria com um fundo local, explicou Collier a jornalistas nesta terça-feira.

Já o primeiro fundo da Siguler no país deverá ter a captação concluída no primeiro trimestre de 2014. "Visitamos 40 fundos de pensão e familly offices e vamos visitar mais 30 ou 40", disse o executivo, acrescentando que seu foco está em fundações de médio porte que ainda não investem em private equity.

Os aportes feitos pelo fundo no Brasil ocorrerão junto com aportes de fundos estrangeiros da Siguler.

"Os investimentos ocorrem ao mesmo tempo nos mesmos ativos para os clientes terem garantia de que nossa seleção não é controversa", disse Collier. Estão no radar da gestora empresas de consumo, telecomunicações e educação.

Atuando no Brasil desde 2007 via fundos estrangeiros, a Siguler tem 1 bilhão de reais investidos no país. A companhia tem 12 fundos na América Latina, dos quais 11 têm atuação no Brasil.

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