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GE gastará outros US$10 bilhões em pesquisa até 2020

Companhia quer intensificar a pesquisa focada em projetos energéticos complexos como extração de gás de xisto sem água e eficiência de turbinas a gás


	General Electric: projeto "ecoimaginação", formado em 2005 para focar de maneira ampla em sustentabilidade e outras questões ambientais e que já custou por volta de US$15 bilhões, tinha previsão de acabar no ano que vem
 (Joe Raedle/Getty Images)

General Electric: projeto "ecoimaginação", formado em 2005 para focar de maneira ampla em sustentabilidade e outras questões ambientais e que já custou por volta de US$15 bilhões, tinha previsão de acabar no ano que vem (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 11h28.

São Paulo - A General Electric quer intensificar a pesquisa focada em projetos energéticos complexos como extração de gás de xisto sem água e eficiência de turbinas a gás, ao reservar mais 10 bilhões de dólares até 2020 para orçamento de "ecoimaginação".

Os novos gastos devem ser anunciados pelo presidente-executivo Jeff Immelt ainda nesta segunda-feira.

O orçamento de pesquisa mostra quão dependente a GE se tornou da indústria de energia, sua área com crescimento mais rápido, ao passo que busca se tornar uma fornecedora dominante de equipamento e serviços para companhias de petróleo, gás natural e fontes alternativas de energia, num momento que os Estados Unidos passam por um boom energético sem precedentes.

Mesmo sem detalhar sobre quanto planeja gastar em seu orçamento principal de capital nos anos futuros, o novo compromisso da GE dá a investidores uma pista sobre quais serão as prioridades da companhia na próxima década.

O projeto "ecoimaginação", formado em 2005 para focar de maneira ampla em sustentabilidade e outras questões ambientais e que já custou por volta de 15 bilhões de dólares, tinha previsão de acabar no ano que vem. Os executivos estenderam o programa até 2020 com 10 bilhões de dólares adicionais.

Embora os objetivos gerais do projeto permaneçam, uma porcentagem maior dos recursos será direcionada a projetos relacionados a energia, um reconhecimento de onde Immelt e outros executivos veem o futuro da companhia fundada por Thomas Edison em 1892.

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