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Gávea diz que private equity tem mercado de 3.000 empresas no Brasil

Gestores de fundo afirmam que investir em empresas brasileiras ficou menos arriscado

Gestor em ação: para os private equities, o mais difícil agora é achar bons profissionais (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 16h51.

São Paulo - Para os executivos de private equity, muita coisa mudou no Brasil. Há mais empresas interessantes e o risco diminuiu. "Há mais de 3.000 empresas no interessantes para os private equity no Brasil, nos mais diversos setores", disse Piero Minardi, sócio da Gávea Investimentos.

"Antes, ganhar dinheiro no Brasil com private equity era só comprando barato. Hoje o cenário é diferente", disse Fernando Borges, diretor do Carlyle Group. Borges destacou que há empresas que crescem 20% ao ano no Brasil, mas que ,agora, o preço dos ativos está mais caro.

“Não é a mesma barganha de três ou cinco anos atrás", disse. A valorização das empresas tem uma contrapartida positiva: a redução do risco. "No Brasil, há muitas empresas familiares com boa gestão, mas que podem ser levadas a outro patamar de profissionalização com a entrada dos fundos”, disse Borges.

Gargalo

Se está fácil encontrar empresas nas quais investir, localizar profissionais para administrá-las está mais complicado, segundo os executivos. Para Guido Padovan, chefe do Latin America Alternative Investments, PineBridge Investments, a maior carência é de profissionais com oito a dez anos de experiência.

Segundo Padovan, atrair jovens é mais fácil, devido à alta expectativa dos iniciantes de fazer carreira nos private equities e ficar milionários em cinco anos.

Outro desafio para os fundos, no Brasil, tem sido o dólar, segundo Padovan. "Investir em private equity é uma aposta na economia brasileira, é tomar um risco em real”, disse Piero Minardi, do Gávea Investimentos. Os executivos participaram hoje da Cúpula Econômica da Bloomberg no Brasil.

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São Paulo - Para os executivos de private equity, muita coisa mudou no Brasil. Há mais empresas interessantes e o risco diminuiu. "Há mais de 3.000 empresas no interessantes para os private equity no Brasil, nos mais diversos setores", disse Piero Minardi, sócio da Gávea Investimentos.

"Antes, ganhar dinheiro no Brasil com private equity era só comprando barato. Hoje o cenário é diferente", disse Fernando Borges, diretor do Carlyle Group. Borges destacou que há empresas que crescem 20% ao ano no Brasil, mas que ,agora, o preço dos ativos está mais caro.

“Não é a mesma barganha de três ou cinco anos atrás", disse. A valorização das empresas tem uma contrapartida positiva: a redução do risco. "No Brasil, há muitas empresas familiares com boa gestão, mas que podem ser levadas a outro patamar de profissionalização com a entrada dos fundos”, disse Borges.

Gargalo

Se está fácil encontrar empresas nas quais investir, localizar profissionais para administrá-las está mais complicado, segundo os executivos. Para Guido Padovan, chefe do Latin America Alternative Investments, PineBridge Investments, a maior carência é de profissionais com oito a dez anos de experiência.

Segundo Padovan, atrair jovens é mais fácil, devido à alta expectativa dos iniciantes de fazer carreira nos private equities e ficar milionários em cinco anos.

Outro desafio para os fundos, no Brasil, tem sido o dólar, segundo Padovan. "Investir em private equity é uma aposta na economia brasileira, é tomar um risco em real”, disse Piero Minardi, do Gávea Investimentos. Os executivos participaram hoje da Cúpula Econômica da Bloomberg no Brasil.

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