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Gasoduto da Petrobras não é única opção, diz HRT

Segundo Marcio Mello, presidente da petrolífera, para escoar produção de gás na Bacia do Solimões há outras alternativas

Marcio Mello, presidente da HRT: objetivo é atrair consumidores de gás para o Solimões (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

Marcio Mello, presidente da HRT: objetivo é atrair consumidores de gás para o Solimões (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 13h45.

São Paulo – A notícia de que a Petrobras não estaria interessada em compartilhar o gasoduto que possui na Bacia do Solimões com a HRT “não tem nada a ver”, disse Marcio Mello, presidente da companhia, à imprensa nesta segunda-feira.

Segundo Mello, nunca houve entre as petrolíferas qualquer negociação a respeito, e existem milhares de alternativas para que o escoamento de gás da HRT na região seja feito.

“Estamos conversando com muitas empresas interessadas em comprar nosso gás. A ideia é construir na região termelétricas e empresas de fertilizantes. Daí elas mesmas terão de buscar alternativas para escoar o gás produzido pela HRT. Nosso objetivo é promover o desenvolvimento no Amazonas e, por isso, é do nosso interesse também atrair companhias para a região do Solimões”, disse o empresário.

Clientes

Ainda de acordo com Mello, em breve, serão anunciados os nomes dos players que mantêm interesse no gás explorado pela HRT. “Somos a única companhia no país capaz de fornecer gás às empresas que precisam da energia. Tanto a Petrobras, quanto a OGX, de Eike, produzem para utilização; não monetizam seu gás”, afirmou.

A HRT ainda não produz gás. A petrolífera está na fase de testes e estudos na região. No entanto, segundo Mello, até 2016, a petrolífera terá capacidade de produção de 8 a 10 milhões de metros cúbicos de gás no Solimões. O volume é similar à produção da Petrobras na região do Amazonas.

No primeiro semestre de 2012, a HRT pretende concluir o plano de desenvolvimento da petrolífera na região do Solimões.

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