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Gafisa ensaia recuperação com menor pressão de Tenda

Companhia encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de 4,8 milhões de reais, revertendo o prejuízo de 51,2 milhões sofrido um ano antes

Obra da Gafisa em São Paulo: resultado da construtora ficou abaixo da média de cinco previsões de analistas (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 12h40.

São Paulo - A Gafisa começou a ter reflexos mais evidentes das medidas tomadas desde o fim de 2011 para reestruturar suas operações ao encerrar o terceiro trimestre com lucro líquido de 4,8 milhões de reais, revertendo o prejuízo de 51,2 milhões sofrido um ano antes.

O resultado da construtora e incorporadora, contudo, ficou abaixo da média de cinco previsões de analistas obtidas pela Reuters, de lucro de 15,2 milhões de reais no terceiro trimestre.

A empresa vem se recuperando dos ajustes feitos nos trimestres anteriores e se concentrando na entrega de unidades atrasadas da subsidiária Tenda, voltada ao segmento econômico e responsável por pressionar os resultados no último ano.

Nesse sentido, a companhia optou por não realizar lançamentos da Tenda em 2012, diferentemente do previsto.

A companhia voltará a realizar lançamentos pela Tenda no próximo ano, porém, com mais cautela, segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Gafisa, Andre Bergstein.

"Só vamos voltar a lançar empreendimentos 100 por cento contratados pela Caixa (Econômica Federal)", disse ele em teleconferência com analistas nesta terça-feira.

Os lançamentos de Tenda eram estimados, em média, em 300 milhões de reais para este ano.


Após a decisão de adiar os novos projetos, a Gafisa revisou a previsão de lançamentos totais neste ano para entre 2,4 bilhões e 3 bilhões de reais, contra de 2,7 bilhões a 3,3 bilhões inicialmente, sendo que o segmento Gafisa responderá por 55 por cento e a bandeira Alphaville, pelo restante.

Até setembro, a Gafisa lançou 1,462 bilhão de reais. No acumulado do ano, foram entregues mais de 10 mil unidades da Tenda e revendidos 70 por cento dos contratos que haviam sido cancelados.

De julho a setembro, a Gafisa teve Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de 183,1 milhões de reais, bem acima dos 61,8 milhões apurados no ano anterior, com a margem subindo de 7,1 para 17,2 por cento.

"A geração de caixa e a desalavancagem do nosso balanço continuam sendo prioridade e... com a contribuição da entrega de mais de 17,7 mil unidades no período, já ultrapassamos o ponto médio do 'guidance' de fluxo de caixa operacional", afirmou a Gafisa.

A companhia traçou nova previsão para fluxo de caixa neste ano como um todo, de 600 milhões a 800 milhões de reais. Nos nove meses até setembro, essa linha somou 607 milhões de reais.

A receita líquida cresceu 22 por cento no terceiro trimestre sobre um ano antes, para 1,064 bilhão de reais.

A empresa já havia divulgado vendas contratadas de 689,3 milhões de reais para o período, 9 por cento maiores em relação ao segundo trimestre, mas queda de 34 por cento na comparação anual.

A ação da Gafisa subia 2,89 por cento às 12h55, cotada a 3,91 reais, enquanto o Ibovespa tinha queda de 0,25 por cento.

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São Paulo - A Gafisa começou a ter reflexos mais evidentes das medidas tomadas desde o fim de 2011 para reestruturar suas operações ao encerrar o terceiro trimestre com lucro líquido de 4,8 milhões de reais, revertendo o prejuízo de 51,2 milhões sofrido um ano antes.

O resultado da construtora e incorporadora, contudo, ficou abaixo da média de cinco previsões de analistas obtidas pela Reuters, de lucro de 15,2 milhões de reais no terceiro trimestre.

A empresa vem se recuperando dos ajustes feitos nos trimestres anteriores e se concentrando na entrega de unidades atrasadas da subsidiária Tenda, voltada ao segmento econômico e responsável por pressionar os resultados no último ano.

Nesse sentido, a companhia optou por não realizar lançamentos da Tenda em 2012, diferentemente do previsto.

A companhia voltará a realizar lançamentos pela Tenda no próximo ano, porém, com mais cautela, segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Gafisa, Andre Bergstein.

"Só vamos voltar a lançar empreendimentos 100 por cento contratados pela Caixa (Econômica Federal)", disse ele em teleconferência com analistas nesta terça-feira.

Os lançamentos de Tenda eram estimados, em média, em 300 milhões de reais para este ano.


Após a decisão de adiar os novos projetos, a Gafisa revisou a previsão de lançamentos totais neste ano para entre 2,4 bilhões e 3 bilhões de reais, contra de 2,7 bilhões a 3,3 bilhões inicialmente, sendo que o segmento Gafisa responderá por 55 por cento e a bandeira Alphaville, pelo restante.

Até setembro, a Gafisa lançou 1,462 bilhão de reais. No acumulado do ano, foram entregues mais de 10 mil unidades da Tenda e revendidos 70 por cento dos contratos que haviam sido cancelados.

De julho a setembro, a Gafisa teve Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de 183,1 milhões de reais, bem acima dos 61,8 milhões apurados no ano anterior, com a margem subindo de 7,1 para 17,2 por cento.

"A geração de caixa e a desalavancagem do nosso balanço continuam sendo prioridade e... com a contribuição da entrega de mais de 17,7 mil unidades no período, já ultrapassamos o ponto médio do 'guidance' de fluxo de caixa operacional", afirmou a Gafisa.

A companhia traçou nova previsão para fluxo de caixa neste ano como um todo, de 600 milhões a 800 milhões de reais. Nos nove meses até setembro, essa linha somou 607 milhões de reais.

A receita líquida cresceu 22 por cento no terceiro trimestre sobre um ano antes, para 1,064 bilhão de reais.

A empresa já havia divulgado vendas contratadas de 689,3 milhões de reais para o período, 9 por cento maiores em relação ao segundo trimestre, mas queda de 34 por cento na comparação anual.

A ação da Gafisa subia 2,89 por cento às 12h55, cotada a 3,91 reais, enquanto o Ibovespa tinha queda de 0,25 por cento.

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