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Gafisa culpa a Tenda por liderar queixas no Procon-SP

Segundo a companhia, 85% das reclamações referem-se à divisão voltada para a baixa renda

Prédio da Gafisa: empresa atribui queixas do Procon aos problemas da Tenda (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 11h47.

São Paulo - Um dia depois do Procon-SP colocar a Gafisa em primeiro lugar na lista das construtoras mais reclamadas do ano, a empresa responsabilizou a Tenda, sua controlada, pelo mau desempenho.

Segundo a Gafisa, 85% do volume levantado pelo órgão de defesa do consumidor refere-se à sua divisão voltada para a baixa renda, a Tenda, adquirida pelo grupo em 2008. Na época, a Tenda contava com 25.000 unidades atrasadas. De acordo com a construtora, 23.000 imóveis já ficaram prontos.

A Gafisa diz ter investido em tecnologia e na formação de profissionais para aumentar o ritmo das obras. No primeiro trimestre do ano, foram 2.000 chaves entregues, com a expectativa de encaminhar entre 11.000 e 13.000 unidades adicionais até o fim do ano.

A construtora aponta ainda que parte do volume de reclamações encaminhadas ao Procon faz referência ao cancelamento de contratos com clientes que não têm financiamento bancário aprovado por “desenquadramento do perfil financeiro”. No balanço do ano passado, a companhia estimava que 8.000 clientes entrariam nesta categoria em 2012.

Finalmente, a empresa afirma ter ampliado o investimento na área de relacionamento para a marca Gafisa, desembolsando mais de 11 milhões de reais para atender as demandas dos consumidores.

No vermelho

Para além do ranger de dentes dos clientes, a Gafisa luta para reverter os maus resultados no caixa. Terminada a temporada de balanços trimestrais, a empresa entrou no grupo das dez empresas que mais perderam dinheiro. Em oitavo lugar no ranking, a construtora teve um prejuízo líquido de 31,5 milhões de reais.

A resultado, no entanto, foi 27,2% melhor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a Gafisa perdeu 43,3 milhões de reais. A receita líquida da companhia cresceu 27% até março, alcançando 927,8 milhões de reais.

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Segundo a Gafisa, 85% do volume levantado pelo órgão de defesa do consumidor refere-se à sua divisão voltada para a baixa renda, a Tenda, adquirida pelo grupo em 2008. Na época, a Tenda contava com 25.000 unidades atrasadas. De acordo com a construtora, 23.000 imóveis já ficaram prontos.

A Gafisa diz ter investido em tecnologia e na formação de profissionais para aumentar o ritmo das obras. No primeiro trimestre do ano, foram 2.000 chaves entregues, com a expectativa de encaminhar entre 11.000 e 13.000 unidades adicionais até o fim do ano.

A construtora aponta ainda que parte do volume de reclamações encaminhadas ao Procon faz referência ao cancelamento de contratos com clientes que não têm financiamento bancário aprovado por “desenquadramento do perfil financeiro”. No balanço do ano passado, a companhia estimava que 8.000 clientes entrariam nesta categoria em 2012.

Finalmente, a empresa afirma ter ampliado o investimento na área de relacionamento para a marca Gafisa, desembolsando mais de 11 milhões de reais para atender as demandas dos consumidores.

No vermelho

Para além do ranger de dentes dos clientes, a Gafisa luta para reverter os maus resultados no caixa. Terminada a temporada de balanços trimestrais, a empresa entrou no grupo das dez empresas que mais perderam dinheiro. Em oitavo lugar no ranking, a construtora teve um prejuízo líquido de 31,5 milhões de reais.

A resultado, no entanto, foi 27,2% melhor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a Gafisa perdeu 43,3 milhões de reais. A receita líquida da companhia cresceu 27% até março, alcançando 927,8 milhões de reais.

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