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Fusões e Aquisições no Brasil batem recorde no 1º tri

Crescimento foi impulsionado pela aquisição de empresas nacionais por companhias de capital estrangeiro

Aquisição da Quero pela Heinz: o setor de alimentos foi um dos que registrou maior movimentação no período (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 16h42.

São Paulo – O movimento de fusões e aquisições nesse primeiro trimestre foi o melhor da história do país, segundo pesquisa realizada pela KPMG. Foram registradas 167 transações. O número é 4% superior ao do mesmo período de 2010.

Apesar de ter sido o primeiro trimestre mais forte da história da pesquisa, se comparado com o quarto e último trimestre de 2010, o resultado foi 14% inferior. Mas, segundo a KPMG, o resultado indica uma manutenção do cenário aquecido de fusões e aquisições no país, pois esse período costuma ser mais fraco que o final do ano.

O cenário interno favorável torna o Brasil um foco de investimento de estrangeiros. E a retomada dos IPOs também poder ser um fator impulsionador para esta movimentação, segundo Luís Motta, sócio da KPMG no Brasil.

As empresas brasileiras lideram o processo de aquisições. As transações domésticas (de brasileiras adquirindo brasileiras) foram predominantes - 82 transações, contra 88 de janeiro a março do ano anterior.

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Mas as empresas estrangeiras registraram o maior crescimento. Foram 34 operações de estrangeiras comprando brasileiras no período, o que indica um crescimento de 62% em relação ao mesmo período do ano passado. As transações de empresa estrangeira adquirindo estrangeira estabelecida no Brasil foram 47% superiores ao mesmo trimestre de 2010, e somaram 28 operações.

Considerando o país de origem dessas estrangeiras que adquiriram companhias no Brasil, o destaque foi para as empresas norte-americanas (com 27 transações), seguido por França (com cinco transações), Alemanha (com quatro), e Reino Unido (três).

O processo de internacionalização das empresas brasileiras, por sua vez, desacelerou. Foram registradas nove operações de empresas brasileiras adquirindo estrangeira no exterior. O número é 44% inferior aos 16 acordos de 2010. As operações de brasileira adquirindo estrangeiras no Brasil também registraram queda, de 31% na comparação entre os primeiros trimestre de 2011. Foram 11 operações desse tipo nesse trimestre.

O setor onde ocorreu o maior número de operações foi o de tecnologia da informação, com 22 transações. Na sequência, apareceram Empresas de Serviços, com 13, Imobiliário, com 11, Telecom e Mídia, com nove e Alimentos, Bebidas e Fumo, com oito.

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