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Fusões e aquisições crescem 11% até outubro

Segundo a Pricewaterhousecoopers, os investidores continuam preferindo a aquisição do controle das empresas a outras formas de participação

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Nos dez primeiros meses do ano, foram realizadas 304 operações de fusões e aquisições no Brasil. O número é 11,35% maior que os 273 negócios registrados em igual período de 2003. Segundo a Pricewaterhousecoopers (PwC), responsável pela pesquisa, o desempenho já permite prever que este ano será melhor que o último, quando foi contabilizado um total de 336 transações.

As aquisições de controle continuam como a modalidade preferida de participação nas empresas, respondendo por 53% dos negócios até outubro, o equivalente a 161 transações. O número de acordos foi 6,6% maior que os 151 fechados em igual período de 2003. Já as compras de participação minoritária representaram 17% dos negócios no período.

Os números da PwC também confirmam o interesse dos estrangeiros pelo país. Após dois anos em queda, voltou a crescer sua presença nas operações de compra de controle acionário. Entre janeiro e outubro, os investidores estrangeiros participaram de 43% das operações. Durante todo o ano de 2002 e 2003, sua presença foi de 33% e 31%, respectivamente, em compras de controle. Em números absolutos, o capital internacional foi visto em 69 transações do tipo, entre janeiro e outubro de 2004, contra 50 no mesmo período do ano passado.

As associações ganharam fôlego neste ano, devido à licitação de blocos de exploração de petróleo e gás e de leilões de linhas de transmissão efetuados pelo governo. Por isso, sua participação cresceu de 15%, em 2003, para 23%. Em números, isso representa 70 operações de janeiro a outubro de 2004, contra 43 no mesmo intervalo de 2003.

Entre fusões e aquisições, os setores que mais se destacaram, no mês passado, foram o de metalurgia (três operações), alimentos, informática, bancos e estabelecimentos financeiros, cada qual com duas operações.

Alguns destaques de outubro foram a aquisição de 100% da Viaoste, concessionária do sistema Castelo Branco/Raposo Tavares, pela CCR, por 485 milhões de reais; a aquisição da Smucker do Brasil pela Cargill por 28,5 milhões de reais; e a compra de 100% da Portokoll, fabricante de argamassas, pela Qualimat, por 51 milhões de reais.

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