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Fusão Varig/TAM é irreversível, diz Macedo

A fusão entre a TAM e a Varig é irreversível e deve se concretizar em setembro. De acordo com Luís Carlos Vaini, presidente do Conselho da Administração da Varig, "só um acontecimento sobrenatural" impedirá a fusão entre as duas companhias aéreas. Vaini confirmou em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira, em São Paulo, que a […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A fusão entre a TAM e a Varig é irreversível e deve se concretizar em setembro. De acordo com Luís Carlos Vaini, presidente do Conselho da Administração da Varig, "só um acontecimento sobrenatural" impedirá a fusão entre as duas companhias aéreas. Vaini confirmou em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira, em São Paulo, que a Varig terá 5% de participação na nova empresa e que, se nada mudar até setembro, a participação da TAM será maior. "O modelo que está em negociação hoje considera maior participação da TAM", afirmou o executivo.

A fusão entre as duas companhias está sendo negociada pelos acionistas das empresas há três meses. De acordo com Roberto Macedo, presidente da Varig, a participação do governo e dos credores da Varig na nova empresa ainda não foi definida. "Foram propostos mais de um modelo de participação e a decisão final ainda não foi tomada", disse. Macedo assumiu o comando da empresa na última sexta-feira (9/5) com a missão de acelerar o processo de fusão. "Não há nenhum tipo de conflito entre as partes. Ainda não sabemos quais serão os termos finais do acordo, mas o norte dos acionistas envolvidos é um só: a fusão", afirmou ele.

Macedo diz não acreditar que a nova empresa se torne uma estatal. Para ele, o governo foi claro afirmou que pretende dar ajuda financeira à indústria aérea nacional, e não comandá-la. "O que este governo parece entender é que esta indústria deve ser tratada como questão de infra-estrutura, e não de consumo - como fazem os governos de qualquer país desenvolvido", afirmou ele.

A demissão de 3 500 funcionários antes da fusão - conforme alguns jornais chegaram a divulgar na ocasião da demissão de 250 comissários de bordo há duas semanas - não foi confirmada por Macedo. Mas o executivo afirmou que a nova empresa terá de fazer ajustes.

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