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Fusão entre Perdigão e Sadia pode recuar, diz jornal

Caso BRF descumpra as exigências impostas pelo Cade, órgão antitruste pode rever posição

BRF tem que fazer valer restrições do Cade (Joel Rocha/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Publicado em 15 de julho de 2011 às 09h11.

São Paulo - A fusão entre Perdigão e Sadia pode sofrer um revés, afirmou o conselheiro do Conselho de Administração Econômica (Cade), Ricardo Ruiz, ao jornal Folha de S. Paulo. Segundo ele, a decisão pode ser revertida, caso a Brasil Foods (BRF) não cumpra as exigências do Cade.

Em entrevista ao jornal, Ruiz afirmou que a fase que a BRF vive agora é tão crítica quanto a primeira. "A fusão ainda não está garantida, porque a implementação do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) é condição para aprovação. Se eles não cumprirem, nós revemos nossa posição", afirmou.

De acordo com o conselheiro, no início das negociações, ainda com o relator Carlos Ragazzo, a BRF achava que era possível aprovar a operação sem restrições.

Após o veto do negócio por Ragazzo, a companhia mudou a postura. Ruiz afirmou ao jornal que iria reprovar a operação, porque a o termo de compromisso inicial era insuficiente. "Mas a empresa peticionou outra proposta e mudou", disse o conselheiro.

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São Paulo - A fusão entre Perdigão e Sadia pode sofrer um revés, afirmou o conselheiro do Conselho de Administração Econômica (Cade), Ricardo Ruiz, ao jornal Folha de S. Paulo. Segundo ele, a decisão pode ser revertida, caso a Brasil Foods (BRF) não cumpra as exigências do Cade.

Em entrevista ao jornal, Ruiz afirmou que a fase que a BRF vive agora é tão crítica quanto a primeira. "A fusão ainda não está garantida, porque a implementação do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) é condição para aprovação. Se eles não cumprirem, nós revemos nossa posição", afirmou.

De acordo com o conselheiro, no início das negociações, ainda com o relator Carlos Ragazzo, a BRF achava que era possível aprovar a operação sem restrições.

Após o veto do negócio por Ragazzo, a companhia mudou a postura. Ruiz afirmou ao jornal que iria reprovar a operação, porque a o termo de compromisso inicial era insuficiente. "Mas a empresa peticionou outra proposta e mudou", disse o conselheiro.

Na última quarta-feira (13/7), o Cade aprovou com inúmeras restrições a fusão das duas marcas. A BRF já avisou que só a partir de 2012 colocará em prática as exigências do órgão antitruste.

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