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Fusão de Anhanguera e Kroton ganha mais prazo

Com a decisão, o prazo para o julgamento da operação passa a se encerrar na primeira quinzena de junho de 2014

Sala de aula da Anhanguera: se a operação for aprovada, a fusão resultará em uma gigante do setor com cerca de um milhão de alunos e valor de mercado de R$ 12 bilhões (Kiko Ferrite/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 11h02.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) concedeu 90 dias adicionais para a tramitação do processo sobre a fusão entre a Anhanguera Educacional e a Kroton . Com isso, o prazo para o julgamento da operação passa a se encerrar na primeira quinzena de junho de 2014.

De acordo com a conselheira relatora do caso, Ana Frazão, o pedido de mais 90 dias para a elaboração do relatório foi apenas por segurança, já que se trata de um processo de grande complexidade.

"Obviamente, não é a nossa intenção utilizar todo o prazo até junho. A nossa ideia é julgar antes", afirmou. "Mas se trata de um caso complexo que exige uma reflexão mais aprofundada, inclusive sobre eventuais restrições", acrescentou.

A Superintendência Geral do Cade recomendou ao Tribunal do órgão a impugnação da operação, alegando preocupações concorrenciais em relação à oferta de determinados cursos de graduação presencial e a distância (EAD).

Se, ao final do processo, a operação for aprovada, a fusão entre Kroton e Anhanguera resultará em uma gigante do setor com cerca de um milhão de alunos e valor de mercado de R$ 12 bilhões.

A nova empresa terá aproximadamente 15% de todos os alunos de ensino superior do País e está sendo considerada no mercado a maior instituição privada de educação do mundo.

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De acordo com a conselheira relatora do caso, Ana Frazão, o pedido de mais 90 dias para a elaboração do relatório foi apenas por segurança, já que se trata de um processo de grande complexidade.

"Obviamente, não é a nossa intenção utilizar todo o prazo até junho. A nossa ideia é julgar antes", afirmou. "Mas se trata de um caso complexo que exige uma reflexão mais aprofundada, inclusive sobre eventuais restrições", acrescentou.

A Superintendência Geral do Cade recomendou ao Tribunal do órgão a impugnação da operação, alegando preocupações concorrenciais em relação à oferta de determinados cursos de graduação presencial e a distância (EAD).

Se, ao final do processo, a operação for aprovada, a fusão entre Kroton e Anhanguera resultará em uma gigante do setor com cerca de um milhão de alunos e valor de mercado de R$ 12 bilhões.

A nova empresa terá aproximadamente 15% de todos os alunos de ensino superior do País e está sendo considerada no mercado a maior instituição privada de educação do mundo.

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