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Fundo exige US$ 1 bi do Goldman Sachs por abuso de confiança

Fundo soberano da Líbia exigiu quantia do Goldman Sachs por abusar de alguns de seus inexperientes diretores

Goldman Sachs: disputa diz respeito a transações realizadas em 2008 (Brendan McDermid/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 14h31.

Londres - O fundo soberano da Líbia exigiu 1 bilhão de dólares do banco americano Goldman Sachs , a quem acusou, perante um tribunal de Londres, de abusar de alguns de seus inexperientes diretores.

A disputa diz respeito a transações realizadas em 2008, logo após a criação em 2006 do fundo, o Libyan Investment Authority (LIA), responsável por administrar as receitas petrolíferas do país.

O LIA afirma que o banco americano convenceu seus gestores, mal informados, a investir no mercado de derivativos no valor de 1 bilhão de dólares.

Em seguida, estes produtos perderam quase todo o seu valor durante a crise financeira.

Nos documentos consultados pela AFP, o LIA acusa o banco de ter usado sua influência "para realizar uma série de investimentos em derivativos complexos, que se mostraram muito vantajosos para o GSI (Goldman Sachs International), mas que eram inerentemente inadequados para um fundo soberano como o LIA".

O Goldman Sachs teria tido um lucro de US$ 350 milhões nessas operações, segundo o fundo.

O banco americano argumenta, por sua vez, que os gestores de fundos líbios estavam bem conscientes dos riscos das operações e que alguns deles eram "profissionais altamente experientes".

A audiência preliminar perante o tribunal de Londres acontecerá na terça-feira. O LIA espera que o processo ocorra no início de 2015, a menos que ambas as partes cheguem a um acordo mais cedo.

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Londres - O fundo soberano da Líbia exigiu 1 bilhão de dólares do banco americano Goldman Sachs , a quem acusou, perante um tribunal de Londres, de abusar de alguns de seus inexperientes diretores.

A disputa diz respeito a transações realizadas em 2008, logo após a criação em 2006 do fundo, o Libyan Investment Authority (LIA), responsável por administrar as receitas petrolíferas do país.

O LIA afirma que o banco americano convenceu seus gestores, mal informados, a investir no mercado de derivativos no valor de 1 bilhão de dólares.

Em seguida, estes produtos perderam quase todo o seu valor durante a crise financeira.

Nos documentos consultados pela AFP, o LIA acusa o banco de ter usado sua influência "para realizar uma série de investimentos em derivativos complexos, que se mostraram muito vantajosos para o GSI (Goldman Sachs International), mas que eram inerentemente inadequados para um fundo soberano como o LIA".

O Goldman Sachs teria tido um lucro de US$ 350 milhões nessas operações, segundo o fundo.

O banco americano argumenta, por sua vez, que os gestores de fundos líbios estavam bem conscientes dos riscos das operações e que alguns deles eram "profissionais altamente experientes".

A audiência preliminar perante o tribunal de Londres acontecerá na terça-feira. O LIA espera que o processo ocorra no início de 2015, a menos que ambas as partes cheguem a um acordo mais cedo.

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