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Fundação KPN se diz preocupada com oferta de Carlos Slim

Empresa mexicana disse na sexta-feira que iria fazer uma oferta pública pela participação de 70 por cento da KPN que ainda não detém

KPN: vice-presidente financeiro da América Móvil, disseà imprensa holandesa que o grupo mexicano quer obter valor na KPN e não está apenas interessado na E-Plus (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 12h35.

Amsterdã - Uma fundação independente que tem o poder de bloquear a oferta de aquisição pelo grupo de telecomunicações KPN expressou preocupação sobre a proposta de 7,2 bilhões de euros (9,6 bilhões de dólares) feita pela América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim.

A empresa mexicana disse na sexta-feira que iria fazer uma oferta pública pela participação de 70 por cento da KPN que ainda não detém. A proposta coloca um desafio à rival espanhola Telefónica, que fez uma oferta de 11 bilhões de dólares no mês passado pela joia da coroa da KPN, a alemã E-Plus.

"Há incertezas consideráveis sobre as intenções da América Móvil", disse a fundação na noite de terça-feira, citando o breve anúncio da mexicana de que pretende fazer a oferta e a falta de informação sobre a posição na KPN, "incluindo a intenção da KPN de vender sua subsidiária alemã E-Plus." Fundações, um elemento comum e independente em muitas empresas holandesas, podem bloquear ofertas hostis na Holanda, e o comunicado da fundação KPN é o primeiro sinal de que pode estar considerando essa tática para o grupo de telecomunicações.

Carlos García Moreno, vice-presidente financeiro da América Móvil, disse nesta semana à imprensa holandesa que o grupo mexicano quer obter valor na KPN e não está apenas interessado na E-Plus.

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Amsterdã - Uma fundação independente que tem o poder de bloquear a oferta de aquisição pelo grupo de telecomunicações KPN expressou preocupação sobre a proposta de 7,2 bilhões de euros (9,6 bilhões de dólares) feita pela América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim.

A empresa mexicana disse na sexta-feira que iria fazer uma oferta pública pela participação de 70 por cento da KPN que ainda não detém. A proposta coloca um desafio à rival espanhola Telefónica, que fez uma oferta de 11 bilhões de dólares no mês passado pela joia da coroa da KPN, a alemã E-Plus.

"Há incertezas consideráveis sobre as intenções da América Móvil", disse a fundação na noite de terça-feira, citando o breve anúncio da mexicana de que pretende fazer a oferta e a falta de informação sobre a posição na KPN, "incluindo a intenção da KPN de vender sua subsidiária alemã E-Plus." Fundações, um elemento comum e independente em muitas empresas holandesas, podem bloquear ofertas hostis na Holanda, e o comunicado da fundação KPN é o primeiro sinal de que pode estar considerando essa tática para o grupo de telecomunicações.

Carlos García Moreno, vice-presidente financeiro da América Móvil, disse nesta semana à imprensa holandesa que o grupo mexicano quer obter valor na KPN e não está apenas interessado na E-Plus.

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