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Funcionários da Eletrobras param por 24 horas por reajuste

Sindicato quer que empresa ofereça uma proposta de aumento; fornecimento de energia não será afetado

Segundo o sindicato, a greve de um dia é apenas uma advertência (TIAGO QUEIROZ)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 13h05.

Rio de Janeiro - Funcionários da Eletrobras realizam nesta segunda-feira uma greve de advertência de 24 horas com o objetivo de alertar os diretores da estatal sobre a necessidade de uma proposta salarial.

Segundo o diretor do Sindicato dos Eletricitários do Rio de Janeiro, Emanuel Mendes Torres, a greve se deve à falta de uma contraproposta ao pedido de aumento de 11,2 por cento da categoria. A direção se reúne com os sindicalistas na próxima quinta-feira, em Brasília.

Ele informou ainda que estão sendo feitos piquetes em unidades da empresa pelo Brasil nessa segunda-feira para impedir a entrada dos empregados ou troca de turnos, mas nenhum serviço prestado pela holding da geração elétrica será afetado.

"É uma greve de advertência porque não houve por parte da direção nenhuma contraproposta à nossa reivindicação", disse à Reuters o diretor.

Ele informou que em reunião realizada com a direção da companhia, há duas semanas, foi proposto pelos empregados aumento de 11,2 por cento a partir de 1o de maio, data-base da companhia.

O índice seria uma composição da inflação medida pelo IPCA no período (+6,68 por cento) e 4,7 por cento referente ao aumento do consumo de energia nos últimos três anos, pedido recorrente e nunca atendido da categoria em épocas de dissídio.

No ano passado, os empregados da Eletrobras conseguiram reajuste por IPCA mais 1 por cento de ganho real.

"Queremos pelo menos forçar a empresa a levar uma contraproposta e dar um reajuste nos patamares dos últimos anos", disse o sindicalista.

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Rio de Janeiro - Funcionários da Eletrobras realizam nesta segunda-feira uma greve de advertência de 24 horas com o objetivo de alertar os diretores da estatal sobre a necessidade de uma proposta salarial.

Segundo o diretor do Sindicato dos Eletricitários do Rio de Janeiro, Emanuel Mendes Torres, a greve se deve à falta de uma contraproposta ao pedido de aumento de 11,2 por cento da categoria. A direção se reúne com os sindicalistas na próxima quinta-feira, em Brasília.

Ele informou ainda que estão sendo feitos piquetes em unidades da empresa pelo Brasil nessa segunda-feira para impedir a entrada dos empregados ou troca de turnos, mas nenhum serviço prestado pela holding da geração elétrica será afetado.

"É uma greve de advertência porque não houve por parte da direção nenhuma contraproposta à nossa reivindicação", disse à Reuters o diretor.

Ele informou que em reunião realizada com a direção da companhia, há duas semanas, foi proposto pelos empregados aumento de 11,2 por cento a partir de 1o de maio, data-base da companhia.

O índice seria uma composição da inflação medida pelo IPCA no período (+6,68 por cento) e 4,7 por cento referente ao aumento do consumo de energia nos últimos três anos, pedido recorrente e nunca atendido da categoria em épocas de dissídio.

No ano passado, os empregados da Eletrobras conseguiram reajuste por IPCA mais 1 por cento de ganho real.

"Queremos pelo menos forçar a empresa a levar uma contraproposta e dar um reajuste nos patamares dos últimos anos", disse o sindicalista.

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