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Funcionários da Amazon entram em greve na Alemanha

Funcionários de armazéns iniciaram greve de três dias nesta segunda-feira para pressionar por suas demandas por melhores salários e condições


	Amazon: sindicato dos trabalhadores Verdi disse esperar que ao menos 2 mil funcionários se juntem à greve em cinco dos nove centros de distribuição
 (David Mcnew/AFP)

Amazon: sindicato dos trabalhadores Verdi disse esperar que ao menos 2 mil funcionários se juntem à greve em cinco dos nove centros de distribuição (David Mcnew/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 13h08.

Berlim - Parte dos funcionários de armazéns da Amazon na Alemanha iniciaram uma nova greve de três dias nesta segunda-feira para pressionar por suas demandas por melhores salários e condições, enquanto a varejista online corre para assegurar que as encomendas de Natal sejam entregues a tempo.

O sindicato dos trabalhadores Verdi disse esperar que ao menos 2 mil funcionários se juntem à greve em cinco dos nove centros de distribuição da Amazon na Alemanha, e que a greve possa ser ampliada para outros centros. As paralisações devem ocorrer até o último turno da quarta-feira. O sindicato disse que atrasos nas entregas não podem ser descartados como consequência das greves.

A Amazon disse que consumidores podem fazer encomendas até a meia-noite de 21 de dezembro para receber os pedidos a tempo do Natal, ou até mesmo em 23 ou 24 de dezembro caso paguem pela entrega expressa. "Fazemos entregas com segurança", disse uma porta-voz da Amazon, acrescentando que apenas uma pequena minoria de trabalhadores se juntou às greves, com cerca de 19 mil funcionários trabalhando normalmente.

No ano passado, as encomendas na Alemanha atingiram um pico em 15 de dezembro, quando consumidores compraram 4,6 milhões de itens, ou 53 pedidos por segundo.

O Verdi tem organizado greves frequentes na Amazon desde maio de 2013 buscando forçar a Amazon a aumentar o salário de funcionários de seus centros de distribuição em conformidade com acordos coletivos da indústria de varejo e de encomendas por correio da Alemanha.

A Amazon rejeitou repetidamente as exigências do sindicato, dizendo que considera os funcionários de armazéns como trabalhadores do setor de logística e dizendo que eles recebem salários acima da média pelos padrões dessa indústria.

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