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França pode assumir 25% do Dexia, diz jornal

Segundo o Le Monde, plano prevê que o governo francês assuma a participação de uma das unidades do banco

O Dexia teve que receber um resgate de Bélgica, França e Luxemburgo em outubro (John Thys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 14h19.

Paris - O governo da França assumirá 25 por cento da unidade de financiamento municipal do banco franco-belga Dexia como parte do plano que prevê um menor papel do banco estatal francês Caisse des Dépôts (CDC), noticiou nesta terça-feira o jornal francês Le Monde.

O Dexia recebeu resgate da Bélgica, França e Luxemburgo em outubro, com a nacionalização das atividades bancárias belgas do banco.

Deste então, o grupo vem negociando com o CDC e o La Banque Postale -banco postal francês- para assumir participações na unidade de financiamento municipal Dexma, do qual centenas de cidades francesas dependem para ter crédito.

O acerto original para o CDC ficar com 65 por cento da Dexma caiu por terra após o acordo entre as partes de maior peso durante as negociações que incluíram o governo francês, disse o jornal.

Pelo plano revisado, a França assumiria 25 por cento da unidade, com o CDC ficando com 35 por cento e o Banque Postale, com 5 por cento. O Dexia controlaria 35 por cento.

A mudança no acordo inicial veio à tona em meio às preocupações de que o CDC se torne grande demais. O CDC ganhou maior importância na economia francesa nos últimos meses injetando dinheiro na problemática seguradora Groupama e aumentando seu papel no crédito interbancário.

O negócio também abre os caminhos para a criação de um banco para governos locais, com 65 por cento para o Banque Postale e 35 por cento para o CDC. Os empréstimos dessa nova instituição também seriam, no entanto, subscritos pela Dexma, segundo o Le Monde.

Representantes do Dexia não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

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O Dexia recebeu resgate da Bélgica, França e Luxemburgo em outubro, com a nacionalização das atividades bancárias belgas do banco.

Deste então, o grupo vem negociando com o CDC e o La Banque Postale -banco postal francês- para assumir participações na unidade de financiamento municipal Dexma, do qual centenas de cidades francesas dependem para ter crédito.

O acerto original para o CDC ficar com 65 por cento da Dexma caiu por terra após o acordo entre as partes de maior peso durante as negociações que incluíram o governo francês, disse o jornal.

Pelo plano revisado, a França assumiria 25 por cento da unidade, com o CDC ficando com 35 por cento e o Banque Postale, com 5 por cento. O Dexia controlaria 35 por cento.

A mudança no acordo inicial veio à tona em meio às preocupações de que o CDC se torne grande demais. O CDC ganhou maior importância na economia francesa nos últimos meses injetando dinheiro na problemática seguradora Groupama e aumentando seu papel no crédito interbancário.

O negócio também abre os caminhos para a criação de um banco para governos locais, com 65 por cento para o Banque Postale e 35 por cento para o CDC. Os empréstimos dessa nova instituição também seriam, no entanto, subscritos pela Dexma, segundo o Le Monde.

Representantes do Dexia não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

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