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Foxconn negocia construção de fábricas de telas líquidas no Brasil

Aloízio Mercadante confirmou que o grupo taiuanês pretende construir duas fábricas para fazer o produto

Sede da Foxconn na China: engenheiros brasileiros terão que ir para a Ásia para aprenderem (Arquivo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 17h30.

Brasília, 13 out (EFE).- O grupo taiuanês Foxconn está prestes a fechar acordo para construir duas fábricas de telas líquidas no Brasil, informou nesta quinta-feira o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, após reunião com a presidente Dilma Roussef e o diretor da companhia

O político assegurou em entrevista coletiva que as negociações estão tão avançadas que a empresa já está conversando com vários estados para escolher a localização da primeira fábrica.

'As duas unidades de telas líquidas supõe um grande e complexo investimento e geraria um grande número de empregos qualificados', afirmou o ministro, que detalhou que a primeira fábrica terá uma área de cem hectares.

Já a Dilma exigiu uma 'transferência de conhecimento tecnológico incondicional, ampla, geral e sem restrições', segundo informou Mercadante.

A maior parte da mão-de-obra deverá ser brasileira. Um grupo de engenheiros terá que realizar cursos de formação na China e Taiwan, e além disso a Foxconn terá que colaborar com parceiros locais.

A escolha da localização das novas fábricas seguirá critérios técnicos, devido a grande necessidade de energia e água e da proximidade de um aeroporto internacional, entre outras exigências.

A Foxconn tem quatro fábricas no Brasil, onde fabrica dispositivos usados por multinacionais como Sony e Nokia. Além disso, a empresa está levantando uma fábrica para produtos da Apple, em Jundiaí, em São Paulo. O ministro assegurou que a companhia deverá colocar no mercado o primeiro ipad produzido no Brasil em dezembro desse ano.

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O político assegurou em entrevista coletiva que as negociações estão tão avançadas que a empresa já está conversando com vários estados para escolher a localização da primeira fábrica.

'As duas unidades de telas líquidas supõe um grande e complexo investimento e geraria um grande número de empregos qualificados', afirmou o ministro, que detalhou que a primeira fábrica terá uma área de cem hectares.

Já a Dilma exigiu uma 'transferência de conhecimento tecnológico incondicional, ampla, geral e sem restrições', segundo informou Mercadante.

A maior parte da mão-de-obra deverá ser brasileira. Um grupo de engenheiros terá que realizar cursos de formação na China e Taiwan, e além disso a Foxconn terá que colaborar com parceiros locais.

A escolha da localização das novas fábricas seguirá critérios técnicos, devido a grande necessidade de energia e água e da proximidade de um aeroporto internacional, entre outras exigências.

A Foxconn tem quatro fábricas no Brasil, onde fabrica dispositivos usados por multinacionais como Sony e Nokia. Além disso, a empresa está levantando uma fábrica para produtos da Apple, em Jundiaí, em São Paulo. O ministro assegurou que a companhia deverá colocar no mercado o primeiro ipad produzido no Brasil em dezembro desse ano.

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