Exame Logo

Fornecedores da Fiat investirão R$ 2 bilhões em Pernambuco

Segundo previsões, serão criados aproximadamente 4 mil postos de trabalho

Linha de montagem de uma fábrica da Chrysler Group: o grupo de fornecedores será responsável por 40% do abastecimento de peças da fábrica (Susana Gonzalez/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 08h39.

São Paulo - Um grupo de 11 empresas, que juntas terão 16 unidades produtivas, vai se instalar na área do complexo de Goiana (PE), onde o grupo Fiat Chrysler constrói uma fábrica. O investimento conjunto previsto é de R$ 2 bilhões e serão criados aproximadamente 4 mil postos de trabalho.

O início da produção de veículos está marcado para o primeiro trimestre de 2015, com um ano de atraso. Quando anunciou o projeto, no fim de 2010, a Fiat previa iniciar atividades em março deste ano. Desde então ocorreram várias mudanças no projeto, incluindo o local da fábrica, do complexo industrial de Suape para Goiana.

O grupo de fornecedores será responsável por 40% do abastecimento de peças da fábrica. Está previsto um segundo parque de fornecedores, numa região de 20 a 30 quilômetros distante do complexo, cujas negociações estão em andamento, informa um porta-voz da Fiat.

Só a Fiat está investindo R$ 4 bilhões na fábrica que, segundo fontes, deve produzir inicialmente um utilitário-esportivo de pequeno porte, com a marca Jeep. A montadora terá 4 mil funcionários diretos. Também serão investidos R$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento.

No grupo de 11 fornecedores, só a Magneti Marelli, do próprio grupo Fiat, terá seis unidades distintas que produzirão peças estampadas, tanque de combustível, freio, embreagem, sistema de exaustão, entre outros itens. Numa parceria com a Faurecia, a Marelli também fará peças plásticas para acabamento interno e externo.

As demais empresas do parque de fornecedores são Lear (bancos), Adler (isolamentos, tapetes e forração de teto), Pirelli (pneus e rodas), Saint-Gobain (vidros), Powercoat (pintura de peças metálicas), Denso (sistema de arrefecimento, ventilação e ar condicionado), PMC (chassis e estrutura dos bancos), Tiberina (conjuntos soldados de chassis) e Brose (mecanismo de levantamento de vidros das portas).

“São empresas de classe global que vão ajudar a produzir automóveis de classe global”, diz o engenheiro Stefan Ketter, responsável pela projeto de Pernambuco. Segundo ele, 75% das obras civis da fábrica da Fiat estão prontas, e 20% da parte onde ficarão os fornecedores.

Com esse projeto, a Fiat tenta levar para Pernambuco estratégia similar à adotada na fábrica de Betim (MG), chamada de “mineirização de fornecedores”.

A montadora foi a primeira no segmento de automóveis a escolher um Estado fora do ABC paulista para se instalar, nos anos 70, e teve de criar um parque local de fabricantes de autopeças. Hoje, compra 70% do que necessita para a produção num raio de 150 quilômetros ao redor da fábrica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

São Paulo - Um grupo de 11 empresas, que juntas terão 16 unidades produtivas, vai se instalar na área do complexo de Goiana (PE), onde o grupo Fiat Chrysler constrói uma fábrica. O investimento conjunto previsto é de R$ 2 bilhões e serão criados aproximadamente 4 mil postos de trabalho.

O início da produção de veículos está marcado para o primeiro trimestre de 2015, com um ano de atraso. Quando anunciou o projeto, no fim de 2010, a Fiat previa iniciar atividades em março deste ano. Desde então ocorreram várias mudanças no projeto, incluindo o local da fábrica, do complexo industrial de Suape para Goiana.

O grupo de fornecedores será responsável por 40% do abastecimento de peças da fábrica. Está previsto um segundo parque de fornecedores, numa região de 20 a 30 quilômetros distante do complexo, cujas negociações estão em andamento, informa um porta-voz da Fiat.

Só a Fiat está investindo R$ 4 bilhões na fábrica que, segundo fontes, deve produzir inicialmente um utilitário-esportivo de pequeno porte, com a marca Jeep. A montadora terá 4 mil funcionários diretos. Também serão investidos R$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento.

No grupo de 11 fornecedores, só a Magneti Marelli, do próprio grupo Fiat, terá seis unidades distintas que produzirão peças estampadas, tanque de combustível, freio, embreagem, sistema de exaustão, entre outros itens. Numa parceria com a Faurecia, a Marelli também fará peças plásticas para acabamento interno e externo.

As demais empresas do parque de fornecedores são Lear (bancos), Adler (isolamentos, tapetes e forração de teto), Pirelli (pneus e rodas), Saint-Gobain (vidros), Powercoat (pintura de peças metálicas), Denso (sistema de arrefecimento, ventilação e ar condicionado), PMC (chassis e estrutura dos bancos), Tiberina (conjuntos soldados de chassis) e Brose (mecanismo de levantamento de vidros das portas).

“São empresas de classe global que vão ajudar a produzir automóveis de classe global”, diz o engenheiro Stefan Ketter, responsável pela projeto de Pernambuco. Segundo ele, 75% das obras civis da fábrica da Fiat estão prontas, e 20% da parte onde ficarão os fornecedores.

Com esse projeto, a Fiat tenta levar para Pernambuco estratégia similar à adotada na fábrica de Betim (MG), chamada de “mineirização de fornecedores”.

A montadora foi a primeira no segmento de automóveis a escolher um Estado fora do ABC paulista para se instalar, nos anos 70, e teve de criar um parque local de fabricantes de autopeças. Hoje, compra 70% do que necessita para a produção num raio de 150 quilômetros ao redor da fábrica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaEmpresasEmpresas italianasFiatIndústriaMontadoras

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame