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Fnac anuncia que irá se retirar do Brasil

A Fnac está presente no Brasil desde o fim dos anos 1990, mas, há alguns anos, já tinha apontado dificuldades para atingir um nível crítico

Fnac: o Brasil representa menos de 2% do volume de vendas total da empresa (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
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AFP

Publicado em 28 de fevereiro de 2017 às 17h12.

Última atualização em 1 de março de 2017 às 16h14.

A distribuidora de produtos eletrônicos , culturais e eletrodomésticos francesa Fnac Darty anunciou nesta terça-feira que irá se retirar do Brasil, ao mesmo tempo em que indicou que a companhia havia registrado um resultado líquido em equilíbrio (zero) em 2016.

Apesar deste resultado, o grupo afirmou que suas vendas e sua rentabilidade têm aumentado.

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A Fnac Darty anunciou a intenção de vender a filial brasileira. O grupo "começou um processo ativo para buscar um sócio que dê lugar à retirada do país", segundo um comunicado.

A Fnac está presente no Brasil desde o fim dos anos 1990, mas, há alguns anos, já tinha apontado dificuldades para atingir um nível crítico no país.

O Brasil representa menos de 2% do volume de vendas total da Fnac, que possui cerca de uma dezena de lojas no país.

O lucro líquido ajustado do grupo foi de 54 milhões de euros, um aumento de 37% em relação ao ano anterior, segundo o comunicado. O volume de negócios aumenta tanto em dados publicados (+43,6%) quanto em dados pró-forma (+1,9%), a 7,4 bilhões de euros.

As vendas do grupo subiram 79,6% no quarto trimestre, segundo dados publicados.

No conjunto de 2016, "o grupo está em crescimento tanto na França (+2,1%) quanto em nível internacional (+1,3%)", indica o texto.

"Os resultados de 2016 da Fnac Darty são muito sólidos e de forte crescimento. Todos os índices são positivos", afirmou o presidente de Fnac Darty, Alexandre Bompard, citado no comunicado.

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