Negócios

Fitch diz que resultado da Gol eleva risco de inadimplência

"A capacidade da Gol de manter a liquidez será crucial durante 2016", disse José Vertiz, diretor da Fitch para a América Latina


	Gol: para a Fitch, o principal risco à nota da Gol é a deterioração da demanda, que deve sofrer pressão dado o ambiente econômico no Brasil
 (Exame.com/Karin Salomão)

Gol: para a Fitch, o principal risco à nota da Gol é a deterioração da demanda, que deve sofrer pressão dado o ambiente econômico no Brasil (Exame.com/Karin Salomão)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 14h21.

São Paulo - Caso não ocorra novo aporte de capital por parte de seus controladores, um calote ou reestruturação da dívida nos próximos 12 a 24 meses é uma possibilidade real para a Gol, afirmou nesta quinta-feira, 4, a agência de classificação de risco Fitch.

Segundo a agência, o risco ao rating da empresa aérea é significativo dada a sua luta para cobrir gastos com juros e a possibilidade de enfrentar uma margem negativa de fluxo de caixa de cerca de 10%.

"A capacidade da Gol de manter a liquidez será crucial durante 2016", disse José Vertiz, diretor da Fitch para a América Latina.

Para a Fitch, o principal risco à nota da Gol é a deterioração da demanda, que deve sofrer pressão dado o ambiente econômico no Brasil.

Além disso, a agência afirma que a desvalorização do real minimiza sua capacidade de se beneficiar dos preços menores dos combustíveis, ao passo que os custos operacionais por assento, excluindo as despesas com combustível, devem continuar a subir em 2016.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAmérica LatinaAviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasFitchGol Linhas AéreasServiçosSetor de transporte

Mais de Negócios

Esta startup capta R$ 4 milhões para ajudar o varejo a parar de perder dinheiro

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões