Negócios

Fidelity National comprará SunGard em acordo de US$9,1 bi

A SunGard, que tinha 4,67 bilhões de dólares em dívidas em 30 de junho, havia dado entrada em uma oferta pública inicial de ações em junho


	Ferramenta da Sungard: empresa foi comprada por 11,4 bilhões de dólares em 2005
 (Divulgação)

Ferramenta da Sungard: empresa foi comprada por 11,4 bilhões de dólares em 2005 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 14h50.

A desenvolvedora de software para o setor financeiro Fidelity National Information Services anunciou que comprará a SunGard Data Systems por 9,1 bilhões de dólares incluindo dívidas, se apossando de um dos investimentos detidos por mais tempo na história do private equity.

A Fidelity National, que estava em conversas exclusivas para comprar a SunGard e conseguir acesso aos seus milhares de clientes de trading e gestão de recursos, disse que pagará 45 por cento em dinheiro e 55 por cento em ações para a companhia.

A SunGard foi comprada por 11,4 bilhões de dólares em 2005 por Silver Lake Partners, TPG Capital, Bain Capital, Blackstone Group, Goldman Sachs Capital Partners, KKR e Providence Equity Partners em uma das maiores compras alavancadas antes da crise financeira de 2008.

A SunGard, que tinha 4,67 bilhões de dólares em dívidas em 30 de junho, havia dado entrada em uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em junho.

A Fidelity National disse que espera refinanciar a dívida. A companhia combinada, que atenderá clientes nos setores bancários, de seguros e de gestão de ativos, terá receita anual de 9,2 bilhões de dólares e 55 mil funcionários em mais de 100 países, de acordo com a Fidelity National. 

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesSoftware

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico